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Médico da CBF e família pagarão R$ 90 mil após furarem fila da vacina

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Uma empresa do coordenador médico da Seleção Brasileira feminina de futebol, Nemi Sabeh, seus pais e seu irmão firmaram um acordo com a Promotoria de Justiça de Assis, no interior de São Paulo, para pagar R$ 90 mil por terem furado a fila da vacinação contra a Covid-19. Dividido em seis parcelas de R$ 15 mil, o valor será destinado à Santa Casa de Misericórdia da cidade.

Segundo as investigações do Ministério Público (MP), a clínica On Body Evolution, de Nemi, havia registrado os pais, Nami Sabeh e Neide Maria Costa Sabeh, e o irmão, Rodrigo Sabeh, como funcionários da empresa para obter o imunizante, fato levado em conta para definição do (Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

No entanto, como mostrou o R7 em maio, o irmão e os pais não possuem atuação na área de medicina. Nami e Neide foram incluídos enquanto diretores administrativos da On Body Evolution, e Rodrigo como diretor de vendas.

O TAC assinado pela família e pela empresa aponta que a orientação técnica para a vacinação seja “que trabalhadores da saúde são ‘aqueles que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde’, como detentores do direito à vacina”.

No último contato feito pelo R7, a assessoria da On Body Evolution afirmou que a portaria municipal previa a vacinação a todos aqueles que trabalhassem em unidades de saúde, o que se aplicaria aos pais do médico e proprietário da empresa.

Já o advogado da clínica, Felipe Pescada, pontuou à época que era a empresa a investigada pelo Ministério Público, e não Nemi enquanto pessoa física. A reportagem tentou novo contato, mas não foi respondida até a publicação desse texto.

Fonte: D24am

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