POLÍTICA

600 toneladas de lixo foram retiradas de igarapés de Manaus em um mês

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O trabalho foi fiscalizado pelo prefeito David Almeida na manhã de domingo (5).

Manaus (AM)- Os igarapés que cortam a cidade de Manaus já foram locais frequentados por banhistas. Essa realidade ficou no passado por conta da poluição dos igarapés da cidade.

Na manhã deste domingo (5), a Prefeitura de Manaus realizou o transbordo de 600 toneladas de resíduos sólidos, retirados de igarapés que cortam a capital, no porto Trairi, no bairro Santo Antônio, zona Oeste.

As 600 toneladas de resíduos sólidos foram retiradas nos últimos 30 dias de todo o encosto da orla da capital, pelas equipes da Semulsp, e transportadas até o aterro sanitário municipal, localizado no quilômetro 19, da estrada AM–010 (Manaus – Itacoatiara).

O trabalho foi fiscalizado pelo prefeito David Almeida, que enfatizou a importância da conscientização quanto ao descarte correto de resíduos sólidos, para que esse trabalho da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) seja cada vez menor e o custo possa ser investido em outras áreas da gestão.

” Essas são 600 toneladas de lixo que iriam para o rio Negro e foram recolhidos dos nossos igarapés, pelas equipes da Semulsp. É um dos serviços mais caros da Prefeitura de Manaus. Nós gastamos aproximadamente 300 milhões por ano, só para recolher lixo. Nosso foco agora é uma campanha de conscientização para a população, para não poluirmos os rios e preservarmos nossos mananciais. Com isso, esse valor poderá ser alocado na educação, saúde, transporte, e tantas outras áreas”

David Almeida, prefeito de Manaus

O titular da Semulsp, Sabá Reis, comentou sobre a rotina de trabalho da Semulsp e deixou uma mensagem à população quanto a logística reversa que pode ser realizada com muitos itens, que vão parar nos rios e igarapés de Manaus, por ações indevidas da população.

“Dentro daquela rotina que nós já estamos acostumados, o que não é bom estarmos acostumados, nós estamos desde cedo no porto trabalhando para levar esse lixo para o aterro. São mais de 600 toneladas e muita garrafa PET. A gente aproveita para pedir à população que tenha consciência, afinal, esse PET pode ser dinheiro, pão, açúcar, sal, farinha”

Sabá Reis, titular da Semulsp

Fonte: Em tempo

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