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Caso Henry Borel: Justiça vai ouvir testemunhas de acusação

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O juízo da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro marcou para o próximo dia 6 de outubro, a audiência visando ouvir testemunhas de acusação do processo sobre a morte do menino Henry Borel.

As testemunhas de defesa devem ser ouvidas em outra data, após o encerramento da prova da acusação.

O ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, e a mãe de Henry, a professora Monique Medeiros, foram denunciados e presos pelo crime.

A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, autorizou a presença dos dois acusados na sessão de depoimentos de 6 de outubro, mas eles não serão interrogados neste dia.

Jairinho e Monique foram presos em abril, depois que se tornaram suspeitos de matar a criança, de 4 anos de idade, no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Relembre o caso

Acusados da morte do menino Henry Borel, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida se tornaram réus em maio deste ano.

A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, aceitou denúncia contra o casal e decretou a prisão preventiva de Jairinho e Monique.

Eles cumpriam prisão temporária desde 8 de abril, quando foram presos em endereço distinto de onde moravam. Agora na condição de réus, os dois têm prazo de dez dias para se manifestar.

O fato de os dois estarem em endereço diferente no momento da detenção pesou para a conversão da prisão deles de temporária para preventiva.

A juíza também levou em consideração a ameaça de coação de testemunhas, já que a babá de Henry e a empegada doméstica tiveram que prestar um segundo depoimento à polícia.

  “Para além da revolta generalizada que os apontados agentes atraíram contra si antes mesmo de serem denunciados pelo órgão com atribuição para tal, releva assinalar que o modus operandi das condutas incriminadas reforça o risco a que estará exposta a ordem pública, bem como a paz social, se soltos estiverem os ora acusados”, escreveu a magistrada.  

Fonte: EM TEMPO

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