POLÍTICA

Escolas de madeira contratadas pela prefeitura de Codajás vão custar quase R$ 500 mil

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Foto: Divulgação

 O Prefeito de Codajás, Antônio Ferreira dos Santos, conhecido como “Tonho” iniciou 2023 preocupado com a melhoria das condições da educação no município e com uma só canetada contratou cinco empresas para construção de quatro escolas de madeira na zona rural, além de uma de alvenaria e a ampliação de uma outra.

O que chama a atenção, entretanto, é o valor de cada escola. A de menor valor (ver DO da AAM abaixo) custará R$ 293.556,99. A de maior valor vai custar nada mais nada menos do que R$ 486.817,97.

Os termos do contrato publicado no DOU não deixam o menor sinal de dúvida – quatro escolas serão construídas em madeira e uma de alvenaria que custará R$ 898.827,93 (ver DO da AAM abaixo).

Logo, qual o argumento do judicioso prefeito para justificar por A + B o valor pra lá de exorbitante – estranho, digamos assim – de cada escola? Teriam elas 20 salas de aula? Quadra esportiva? Campo de futebol? Quadra de tênis? Enfim…

Construir escolas e levar educação para as crianças, jovens e adultos – todos abandonados nas barrancas do interior – é um dever do estado. Claro. Mas não basta!

O poder público, no caso específico a prefeitura de Codajás, representado pelo o prefeito Tonho, tem o dever constitucional não só de construir escolas mas, também, de mostrar com suprema transparência de que forma os recursos públicos foram utilizados.

Resumindo: Não importa se a escola é de madeira ou de ouro. O que importa é a transparência da aplicação do valor contratado.

O total dos contratos para construção das escolas é de 2.806.619,03,  o que significa afirmar que cada escola – incluindo a de alvenaria – terá um custo unitário – para ser bem redundante – para os cofres públicos nada menos do que R$ 467,7 mil.

Entre as empresas contratadas pela prefeitura de Codajás destacam-se AJP Construções e Serviços,  Barra Construções de Engenharia, Praia Construções de Edifícios e Salazar Construções e Alvenaria.

As comunidades a serem contempladas com uma escola de madeira são São Sebastião, Terra Preta, Vila Nova, Comunidade de Flora, Urucuzinho.

Nota da Prefeitura

A Prefeitura de Codajás vai reliazar a construção de 5 escolas em comunidades rurais de difícil acesso. As comunidades são:
– São Sebastião, localizado no lago do Badajós.
– Vila Nova, região do médio Solimões.
– Flora, no lago do Badajós.
– Urucurizinho, na região do médio Solimões.
– Terra Preta, no Paranã do Salsa.

4 escolas serão em madeira de lei e 1 escola em alvenaria. Todas essas comunidades ficam distante da sede do município, podendo ter uma logística complexa, visto que será utilizado balsas, já que acesso é somente pelo rio.

As escolas serão contempladas com salas de aula, refeitório, secretaria e diretoria, aparelhos de ar-condicionado.

Nossa principal particularidade é a logística por conta dos materiais e a distância.

Confira Publicações no Diário da AAM

Fonte: Fato Amazonico

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