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Seis bebês são internados e um recém-nascido morre após surto gripal em abrigo

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Seis bebês foram internados com sintomas de síndrome gripal e um recém-nascido, de 17 dias, morreu após surto gripal no abrigo Padre Cícero, em Taguatinga. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Vara da Infância e Juventude acompanham o caso.

Procurada pelo Metrópoles, a diretora do abrigo, Maria Meire Nascimento, informou que o recém-nascido estava na instituição há apenas oito dias e, assim que apresentou os primeiros sintomas, foi hospitalizado.

“Nosso abrigo atende crianças entre 0 e 2 anos, e todas são acompanhadas regularmente pela Secretaria de Saúde. Infelizmente, são menores com a saúde fragilizada, pois vêm de risco. Mas, assim que percebemos o surto, buscamos atendimento médico para todas e separamos as que não apresentavam sintomas”, detalha a diretora.

Segundo a responsável pelo lar Padre Cícero, o óbito do bebê foi uma fatalidade em decorrência de um surto gripal identificado em toda a capital federal. “São mais de 40 anos de existência do abrigo, e é a primeira vez que ocorre uma situação como essa.”

“Estamos todos bastante abalados, pois nossas crianças são acompanhadas por médicos periodicamente e têm o cartão de vacina atualizado. As que permanecem internadas no HRT estão bem e estáveis, esperando a saturação melhorar para receberem alta”, detalha.

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES-DF) também tomou conhecimento do surto e informou que as crianças com sintomas moderados e graves que necessitaram de internação foram encaminhadas para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT).

Na quarta-feira (29/3), profissionais da Unidade Básica de Saúde 1 (UBS) de Taguatinga fizeram uma visita ao abrigo para acompanhar a situação das crianças e realizar orientações preventivas.

A Promotoria de Defesa da Infância e Juventude realizou uma reunião com a Vara da Infância, com o abrigo Padre Cícero e com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e da SES-DF para tratar sobre ações de prevenção.

Foi decidido que novas crianças não serão encaminhadas para acolhimento institucional do abrigo enquanto durar a situação epidemiológica atual.

Fonte: Metropoles

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