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ARTIGO: Aos pais, com carinho

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O livro “Formas de combater a influência da rede na infância” da escritora Juliana Grosso, discute o uso da tecnologia pelas crianças e alerta para os perigos da dependência virtual. Nos tempos atuais, formas de aviso com essa são bem frequentes devido à alta exposição dessas ferramentas para crianças, tanto que, especialistas em comportamento digital apontam que os usuários infantis são mais ativos que a média mundial na internet. Contudo, as tornam perigosamente dependentes dos ambientes virtuais.

No entanto, devemos entender quais são os principais malefícios da rede, que vão desde golpes em busca de vantagens financeiras, crackers – que usam conhecimentos tecnológicos de forma desonesta – e até mesmo os “influenciadores digitais” que podem dirigir as crianças a tomarem atitudes criminosas. Bons exemplos, desse tipo de situação, foram os casos da brincadeira “baleia azul”, ocorridos em 2017 e levaram muitas crianças a cometerem suicídio, bem como, os atuais ataques terroristas as escolas, tudo isso, influenciado por trocas de mensagens nas redes sociais com pessoas desconhecidas e pela falta de acompanhamento dos pais.

Além disso, outro ponto negativo advindo do uso imoderado das redes sociais, é o sedentarismo infantil, gerado pelo uso excessivo de celulares, computadores e tablets. Todos esses fatos, estão distanciando as crianças do mundo real, seja por estarem sendo usados como refúgio de uma família opressora, para fugir de bulluing, problemas psicológicos e diversos outros motivos. Portanto, pais presentes e cuidadosos, são importantes na hora que as crianças utilizam as redes sociais.

Entretanto, a internet é um ótimo meio de aprender e descobrir curiosidades ou atualidades, porém continua sendo uma “terra sem lei”, com muitos perigos. Por isso, ao usar a internet, crianças devem ter o acompanhamento geral de seus responsáveis e uma delimitação da quantidade de uso diário, para não criar uma predisposição ao vício virtual.

Assim, com o uso das redes sociais pelas crianças, sendo estas fiscalizadas pelos pais, certamente trará benefícios para a vida e a saúde delas, surgindo uma geração de jovens saudáveis, conscientes e independentes da rede. E diminuirão os incidentes como os que estamos acompanhando, pois, quem deve ficar preso ou ser diariamente vigiado são os infratores da lei e não as crianças ou cidadãos de bem.

Afinal, não podemos aceitar essa inversão de valores ou transferir a solução do problema ao estado, quando na verdade os verdadeiros responsáveis, ou melhor, irresponsáveis, são aqueles pais que não estão verdadeiramente presentes nas vidas de seus filhos.

* Redação elaborada por meu filho Guilherme Augusto, de 12 anos, que resolvi publica-la na integra, para que nós, como pais, possamos dar mais atenção aos nossos filhos, pois são heranças que Deus nos deu para assumirmos a responsabilidade de amá-los, trata-los com carinho, ensiná-los e conduzi-los à vida eterna.

Sérgio Augusto Costa da Silva
Advogado
Pós graduado em direito penal e processo penal.

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