POLÍTICA

Saiba quem são os 11 alvos da Operação do Gaeco em Borba, por suspeita de fraude em licitações

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O prefeito de Borba Simão Peixoto é alvo de mandado de prisão em operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). Ele e mais 10 pessoas entre eles servidores públicos, secretários municipais e empresários da cidade  tiveram mandados de prisão expedidos sob suspeita de fraude em licitações.

O Órgão  alega também que os investigados, através de pessoas interpostas ou, como dito, por meio da aquisição de bens, buscaram ocultar e dissimular a incorporação dos ganhos financeiros obtidos ilegalmente, o que justifica a adoção das medidas ora pugnadas.

A Justiça do Amazonas  decretou a Prisão Preventiva do Prefeito de Borba SIMÃO PEIXOTO LIMA,  Aldine Mirella De Souza De Freitas, Aldonira Rolim De Assis, Edival Das Graças Guedes,

Ione Azevedo Guedes,Michele De Sá Dias, Kleber Reis Mattos, Maria Suely Da Silva Mendonça, Adan De Freitas Da Silva, Keliany De Assis Lima e Kaline De Assis Lima.

Sobre a OPERAÇÃO

Com o avanço das investigações, O Ministério Publico e o GAECO  apresenta presente requerimento, informando a existência de fortes indícios acerca do funcionamento de organização criminosa, chefiada em tese – pelo Prefeito da Cidade, Sr. Simão Peixoto de Lima.

0 grupo criminoso- que além do Prefeito, envolve, ao que tudo indica, parentes próximos ao Chefe do Executivo Municipal, agentes públicos e pessoas jurídicas – teria cometido uma série de fraudes nos procedimentos licitatórios de Município de Borba/AM e, consequência, desviado milhões de reais dos cofres públicos.

 Segundo apuração do Parquet, até o momento foram identificados pagamentos suspeitos na ordem de R$29.294.645,25 (vinte e nove milhões, duzentos e noventa e quatro mil, seiscentos e quarenta e cinco reais e vinte e cinco centavos).

Ainda de acordo com O Ministério Público, OS relatóriosenviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e os

dados colhidos durante o afastamento do sigilo bancário autorizado pela Justiça indicam a ocorrência de transferências financeiras e a aquisição de bens incompatíveis com a capacidade econômica dos investigados.

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