POLÍTICA
Prefeito de Borba Simão Peixoto e esposa são considerados foragidos da justiça
O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, o GAECO, realizou na manhã de ontem ,terça-feira 23, uma grande operação policial no município de Borba.
De acordo com informações,11 mandados de prisão foram expedidos, dentre eles servidores públicos, secretários municipais e empresários da cidade, mas apenas 9 foram cumpridos. Um dos alvos é o Prefeito Simão Peixoto e a primeira dama do Município de Borba, Aldine Mirella.
O Órgão alega também que os investigados, através de pessoas interpostas ou, como dito, por meio da aquisição de bens, buscaram ocultar e dissimular a incorporação dos ganhos financeiros obtidos ilegalmente, o que justifica a adoção das medidas ora pugnadas.
A Justiça do Amazonas também decretou a prisão preventiva de Aldonira Rolim De Assis, Edival Das Graças Guedes, Ione Azevedo Guedes,Michele De Sá Dias, Kleber Reis Mattos, Maria Suely Da Silva Mendonça, Adan De Freitas Da Silva, Keliany De Assis Lima e Kaline De Assis Lima.
Sobre a OPERAÇÃO
Com o avanço das investigações, O Ministério Publico e o GAECO apresenta presente requerimento, informando a existência de fortes indícios acerca do funcionamento de organização criminosa, chefiada em tese – pelo Prefeito da Cidade, Sr. Simão Peixoto de Lima.
O grupo criminoso, que além do Prefeito, envolve, ao que tudo indica, parentes próximos ao Chefe do Executivo Municipal, agentes públicos e pessoas jurídicas, teria cometido uma série de fraudes nos procedimentos licitatórios de Município de Borba/AM e, consequência, desviado milhões de reais dos cofres públicos.
Segundo apuração do Parquet, até o momento foram identificados pagamentos suspeitos na ordem de R$29.294.645,25 (vinte e nove milhões, duzentos e noventa e quatro mil, seiscentos e quarenta e cinco reais e vinte e cinco centavos).
Ainda de acordo com O Ministério Público, os relatórios enviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e os dados colhidos durante o afastamento do sigilo bancário autorizado pela Justiça, indicam a ocorrência de transferências financeiras e a aquisição de bens incompatíveis com a capacidade econômica dos investigados.
Até o momento o prefeito não foi localizado e muito menos a primeira dama do município.
Veja decisão: