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Após 11 dias de greve, Governo do Amazonas oferece reajuste de 14% aos professores

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Foto: Jucélio Paiva

A proposta do governo do estado aos profissionais da educação saltou de 8% para 14% de reajuste. A informação  foi repassada pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Amazonas (Sinteam), Ana Cristina, aos grevistas durante manifestação em frente a sede do Governo, no início da tarde desta segunda-feira (29).

Além da recomposição salarial, o governo deve abonar as faltas dos servidores e estornar valores descontados no último contracheque. Também consta na nova proposta a progressão horizontal da categoria. 

“Nós avançamos e esse avanço se deve a essa categoria aguerrida tanto na capital quanto no interior que tem resistido bravamente. Nós saímos de um percentual para o outro. O percentual agora começa em 14%, ainda há outros que precisamos explicar. Nós vamos ter uma assembleia amanhã às 10h”, disse Ana Cristina, sem confirmar o local da reunião. 

A  negociação com os trabalhadores foi retomada nesta segunda-feira após o governo realizar o desconto de faltas no contracheque de diversos trabalhadores que aderiram ao movimento grevista. O desconto havia sido autorizado pelo desembargador Domingos Chalub do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). O estorno dos valores foi uma das medidas mais comemoradas pelos manifestantes que desde a manhã ocupavam a avenida Brasil. 

A volta das negociações havia sido condicionada ao fim da paralisação. Mais cedo, Ana Cristina Rodrigues, recebeu ligações do presidente da Comissão de Educação da (ALE-AM) deputado Cabo Maciel e do deputado Felipe Souza, líder do governo, sinalizando o recuo governo e a retomada do diálogo.

A contraposta será avaliada durante a assembleia da categoria e, se aceita, pode por um fim a greve que já dura 11 dias. 

No dia 17 de maio, primeiro dia de greve, o secretário de governo, Sérgio Litaiff em reunião com o Sinteam intermediada por deputados estaduais, ofereceu o reajuste de 8%, a retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagament o de progressões por titularidade e tempo de serviço. A proposta foi rechaçada pela categoria em assembleia geral. 

Os profissionais requerem o aumento de 25% referente à data-base 2022-2023 e o pagamento do retroativo referente a 2020 -2021, reajuste do vale-alimentação, plano de saúde para aposentados, regularização do enquadramento horizontal e vertical da categoria.

Fonte: A Crítica


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