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FEMINICÍDIO: Marido é preso após confessar ter matado pastora Sara Mariano

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Erlon Mariano, marido da cantora gospel e pastora Sara de Freitas Sousa Mariano, 35 anos, foi preso pela morte da esposa. Segundo informações da Polícia Civil, ele confessou o crime.

Ainda segundo a polícia, a prisão foi decretada e cumprida na noite de sexta-feira (27/10). Erlon já passou por exames de lesões corporais e está a disposição do Poder Judiciário.

O corpo da pastora foi localizado carbonizado às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, de acordo com a Polícia Militar, que enviou equipes da 36ª Companhia Independente (CIPM) ao local na tarde dessa sexta. O corpo foi reconhecido por Erlon.

Segundo investigações, o principal indício contra o acusado, foi um pedido realizado, um dia após o desaparecimento de Sara, na quarta (25/10). O suspeito foi até uma assistência técnica de celulares no bairro onde reside e pediu para que o aparelho celular que pertencia à cantora fosse formatado. O proprietário do estabelecimento contou à Polícia que Ederlan estava nervoso e apreensivo no momento que chegou à loja. O homem disse que não tinha conhecimento do desaparecimento de Sara.

Um segundo depoimento prestado na sexta, reforçou mais ainda as suspeitas contra Ederlan, já que ele havia negado à Polícia a existência de traição por parte da cantora. 


Além disso, após ter conhecimento do desaparecimento de Sara, um homem revelou à polícia que teve uma relação extraconjugal com Sara há cerca de quatro meses e que o caso teria sido descoberto pelo esposo, após ter acesso às conversas da pastora com o suposto amante. O homem contou que a conheceu há seis meses quando trabalhava como Uber em Salvador, que passou a fazer várias viagens para Sara e que através desse contato eles acabaram se envolvendo.

A polícia também teve acesso a um áudio de Sara enviado pelo Whastapp onde ela relata que Ederlan estava tentando comprar uma arma. Na gravação, a cantora disse que ameaçou terminar o casamento caso ele aparecesse com alguma arma em casa.

Após os indícios apresentados, Ederlan acabou confessando ao delegado Euvaldo Costa, titular da 25ª Delegacia de Dias d’Ávila.

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