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Investigação revela conexões suspeitas em empresa ligada a influencer Renato Cariani

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Uma investigação em curso sobre a Anidrol Produtos para Laboratórios LTDA, empresa da qual Renato Cariani e Roseli Dorth são sócios-administradores, aponta para ligações preocupantes. A empresa está sob suspeita de manter conexões com Fábio Spínola, detido em operação da Polícia Federal por tráfico internacional de drogas.

Segundo fontes da investigação, Spínola teria agido como intermediário, usando o nome de Augusto Guerra, suposto comprador de produtos químicos da AstraZeneca. A Anidrol, liderada por Cariani, teria vendido insumos com potencial para produção de drogas.

A investigação indica pelo menos outras duas empresas envolvidas no desvio de produtos químicos, aparentemente usadas por indivíduos ligados ao esquema. A AstraZeneca foi indevidamente associada ao processo, desencadeando uma investigação da Receita Federal sobre o uso indevido do seu nome.

Evidências sugerem que a Anidrol emitiu notas fiscais para pagamentos em dinheiro vivo, relacionados a insumos suspeitos de serem usados na produção de drogas, como crack. Cariani alegou que os insumos eram destinados à indústria química.

Apesar dos alertas, a Anidrol continuou as negociações e emissão de notas fiscais relacionadas a produtos químicos. Autoridades alertaram Cariani sobre a identidade falsa da empresa compradora, mas ele apresentou trocas de e-mails com domínio “@astrazeneca.com.br”. No entanto, a Polícia Federal afirma possuir provas de que o domínio foi adquirido pelo falso representante da farmacêutica.

O caso permanece em investigação, enquanto as autoridades procuram esclarecer a extensão do envolvimento da empresa de Renato Cariani no esquema.

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