MANAUS
Defesa Contestada na Operação Dracma: Advogado Alega Falhas e Critica Acusações
Durante coletiva de imprensa, o advogado Vilson Benayon defendeu com veemência seus clientes, João Lucas da Silva Alves e Enzo Felipe da Silva Oliveira, mais conhecidos como “Lucas Picolé” e “Mano Queixo”, em relação às acusações de manipulação de rifas no âmbito da Operação Dracma em Manaus. Benayon afirmou que não houve manipulação nos resultados das rifas, ressaltando a necessidade de regulamentação junto à Receita Federal para garantir a auditabilidade na exploração da loteria.
Segundo a defesa, as rifas em questão estavam vinculadas aos sorteios da loteria federal, o que tornaria impossível a manipulação desses resultados. Além disso, o advogado contestou informações inverídicas presentes no processo, enfatizando que a manipulação das rifas, vinculadas aos sorteios da loteria federal, é uma acusação infundada. Ele apontou que o problema seria a falta de autorização para explorar a loteria federal, caracterizando assim uma contravenção penal, não um crime.
Benayon também mencionou uma cautelar que proíbe os réus de se manifestarem sobre o processo e de divulgarem jogos de azar sem autorização da Caixa Econômica Federal, órgão regulador da loteria. Em relação ao desfecho da Operação Dracma, Lucas Picolé foi condenado a 3 anos e 4 meses de prisão, mas permanece em liberdade. Além da pena, ele recebeu multa e está obrigado a prestar serviços à comunidade. Já Mano Queixo foi absolvido de todas as acusações, marcando um desdobramento diferenciado para os dois envolvidos no caso.