Explosões em procissão no Irã durante homenagem a Qassem Soleimani deixam mais de 100 mortos

Duas explosões interromperam uma procissão em memória do general Qassem Soleimani no Irã, resultando na trágica morte de pelo menos 103 pessoas. O país rotulou o incidente como atos terroristas, contudo, nenhum grupo reivindicou a autoria até o momento.

A procissão, em homenagem ao influente general falecido em um ataque de drone dos EUA há quatro anos, tinha como destino o túmulo de Soleimani em Kerman, quando as explosões ocorreram numa rua próxima ao cemitério. Autoridades locais classificaram o evento como atos terroristas, mas nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque.

O grupo rebelde Houthi, do Iêmen, condenou o ataque, referindo-se a ele como “bombardeios criminosos” no aniversário do “martírio” de Soleimani, destacando a continuidade dos esforços para minar o papel do Irã na região.

Soleimani, ex-chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, era uma figura crucial na política externa iraniana. Sua morte gerou tensões intensas entre o Irã e os EUA, resultando em retaliações mútuas e uma escalada de confrontos militares na região.

A relevância de Soleimani para o Irã era evidente, sua influência estratégica no Oriente Médio era notória, e sua morte causou um abalo considerável na dinâmica geopolítica da região, intensificando as tensões entre as duas nações.