POLÍCIA

Sete policiais militares enfrentam júri popular no “Caso Grande Vitória”

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Sete policiais militares serão julgados pelo desaparecimento e morte dos jovens Alex Roque Melo, 29 anos, Rita de Cássia Castro da Silva, 19 anos, e Weverton Marinho, 20 anos, abordados nas ruas Sobral e Angelo Bitencourt, na zona Leste de Manaus, em 29 de outubro de 2016, em um caso conhecido como “Caso Grande Vitória”.

Os acusados, incluindo José Fabiano Alves da Silva, Edson Ribeiro Costa, Ronaldo Cortez da Costa, Eldeson Alves de Moura, Cleydson Enéas Dantas, Denilson de Lima Côrrea e Isaac Loureiro da Silva, que pertenciam à 4ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) na época, enfrentarão o júri popular.

Entretanto, o tenente Luiz da Silva Ramos, apelidado de “Boca de Lata” e apontado pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) como figura central no caso, não participará do julgamento. Ramos foi encontrado morto em novembro do ano anterior no Comando-Geral da Polícia Militar do Amazonas, no bairro Petrópolis, zona Sul.

O MPAM alega que o desaparecimento dos jovens ocorreu porque Ramos foi informado por policiais civis sobre um suposto plano de Alex Melo para assassiná-lo, devido às atividades policiais de Ramos contra o tráfico de drogas na região.

Investigações conduzidas pela Polícia Civil resultaram em provas testemunhais, documentais, de DNA e filmagens, que embasaram as acusações contra os réus. Durante a abordagem aos jovens, os policiais militares envolvidos no caso percorreram várias áreas da cidade, conforme relatos policiais.

Evidências como um estojo de munição deflagrado encontrado em um campo de futebol próximo ao ramal do Quixito, no Distrito II, foram ligadas à arma de fogo utilizada por Ramos, segundo laudo de balística. Além disso, sangue encontrado em um matagal, juntamente com as sandálias pertencentes a Alex, reforçaram as investigações.

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