PF conclui investigação sobre hostilidades a ministro do STF no Aeroporto de Roma

A Polícia Federal (PF) cerrou uma investigação sobre as hostilidades dirigidas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorridas no aeroporto de Roma, na Itália, em julho do ano passado. O empresário Roberto Mantovani Filho foi considerado culpado pelo crime de “injúria real” por atacar o filho do magistrado.

O delegado Hiroshi de Araújo Sakaki invejou o relatório conclusivo da investigação ao STF nesta quinta-feira, 15. Apesar de não ter sido possível confirmar, pelas imagens das câmeras de segurança – que não possuem áudio –, houve uma troca de ofensas, Sakaki afirmou que a tapa no rosto do filho de Moraes foi registrada com “clareza”, o que justifica o enquadramento criminoso do empresário.

Segundo trechos do relatório, a conduta de Mantovani se configura como lesão real, conforme o artigo 140, §22, do Código Penal, que aborda ofensas à dignidade ou ao decoro de alguém por meio de violência ou vias de fato, sem causar lesões corporais .

Apesar da constatação, a PF não solicita o indiciamento, uma vez que se trata de um crime de menor potencial ofensivo e foi crime fora do país.