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MPGO Revela Diálogo Crucial no Caso do Bombeiro Acusado de Atirar em Maquiadora

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Na denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) contra o bombeiro do DF Andrey Suanno Butkewitsch, 40 anos, acusado de atirar na cabeça da maquiadora Jully da Gama Carvalho, 30, um diálogo crucial veio à tona. Durante uma discussão dentro de um bar em Alto Paraíso de Goiás, Andrey teria dito ao marido da vítima: “não gosto de viado”.

O material detalha uma linha do tempo do incidente. Enquanto o marido de Jully estava no caixa do bar para pagar a conta, Andrey começou a mexer no celular dela. Ao ser questionado pelo homem, o bombeiro teria proferido o insulto homofóbico.

Após o pagamento, Andrey teria empurrado o marido da vítima, iniciando uma briga corporal. Após o fim da confusão, Jully, seu marido e dois amigos saíram em direção ao local onde estavam hospedados. Andrey, por sua vez, foi até o carro da vítima, pegou uma arma e disparou contra o vidro traseiro, atingindo a maquiadora na nuca.

O bombeiro e um amigo, identificado como Sandro Fleury Batista, deixaram o local, mas foram detidos pela polícia na mesma rua. Na delegacia, Andrey confessou a discussão, mas alegou ter atirado apenas para intimidar, não com intenção de ferir.

A denúncia do MP foi acolhida pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), que tornou réu o militar por quatro tentativas de homicídio e porte ilegal de arma. A juíza Marina Mezzarana Kiyan destacou que o caso preenche os requisitos legais.

Jully passou por cirurgia para remoção de fragmentos do projétil na cabeça e está em tratamento fisioterapêutico. Enquanto isso, Andrey permanece preso, sob investigação da Corregedoria do Corpo de Bombeiros, após ser exonerado do Gabinete de Segurança Institucional.

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