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Marido de Zambelli é exonerado de cargo de secretário de Segurança no Ceará

Ex-comandante da Força Nacional durante o governo Bolsonaro, coronel Oliveira já estava afastado do cargo desde 21 de maio

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Foto: Reprodução/Redes sociais

A Prefeitura de Caucaia, interior do Ceará, exonerou na última segunda-feira (30) o coronel da reserva da Polícia Militar Antonio Aginaldo de Oliveira (PL), até então secretário de Segurança Pública da cidade.

Oliveira é marido da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que se encontra foragida no exterior.

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União do município e é assinada pelo prefeito, Naumi Amorim (PSD). Ela veio a pedido do próprio coronel.

Como noticiou a CNN, o cônjuge da deputada do PL já havia pedido afastamento do cargo em 21 de maio, duas semanas antes de Zambelli anunciar sua saída do Brasil. A justificativa dada por ele foi a de “doença de um parente”.

O parente, contudo, não chegou a ser especificado pelo coronel — Carla Zambelli, por outro lado, chegou a citar em entrevista que saiu do país para “buscar tratamento médico”.

Oliveira chegou a disputar a Prefeitura de Caucaia em 2024, mas não foi eleito.

O coronel também foi responsável por comandar a Força Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério da Justiça, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por três anos.

Processo de Zambelli

Licenciada do mandato de deputada federal, Carla Zambelli apresenta nesta quarta-feira (2) sua defesa escrita à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Em maio deste ano, ela foi condenada a dez anos de prisão por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) junto ao hacker Walter Delgatti. Além de uma multa milionária, Zambelli foi condenada à perda do mandato parlamentar.

A deputada chegou a recorrer da decisão, mas não obteve êxito.

Agora, o processo de cassação está sento analisado na Câmara dos Deputados, mais especificamente na CCJ. Após a votação interna da comissão, que deve acontecer após o recesso parlamentar, o caso segue para o plenário.

Fonte: CNN Brasil

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