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UEA nega vazamento de provas do vestibular e deve manter o certame

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Após publicações em grupos de WhatsApp que denunciavam um suposto vazamento das provas do vestibular da UEA (Universidade do Estado do Amazonas), a instituição esclareceu, na tarde desta segunda-feira, 31, que nenhuma prova teve o conteúdo vazado durante o processo.

As publicações com fotos de supostas provas começaram a ser divulgadas na noite de domingo. Depois dos primeiros compartilhamentos, as fotos foram disseminadas em várias redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram.

A UEA então acionou a Deccor (Delegacia Especializada em Combate à Corrupção), que começou a investigar as postagens. Foram analisadas 1, 9 mil publicações, mas nenhuma delas foi feita antes das 19h. As provas foram aplicadas até às 17h. Por conta disso, a Universidade entendeu que não houve fraude ou vazamento, levando em consideração que as fotos só foram divulgadas horas após o término do primeiro dia do processo.

Segundo o reitor Cleinaldo de Almeida Costa, as informações sobre as fotos foram todas identificadas, como escola, sala, possíveis alunos e fiscais envolvidos, mas nenhum vestígio de que o vazamento tenha acontecido foi encontrado. “Não foi encontrada nenhuma mensagem anterior às 19h, ou seja, em dias que antecederam a prova, durante o dia da prova ou no horário da prova, portanto não vicia a execução do certame”, disse.

Costa disse ainda que há um suspeito e que este será ouvido pela Deccor. “Nós temos uma pessoa que teve acesso ao conjunto de provas e naturalmente as fotografou, após a finalização do certame, após às 19h”, afirmou.

O reitor esclareceu ainda que no primeiro dia de aplicação das provas, erros foram notificados. Segundo Cleinaldo Costa, um fiscal deixou quatro candidatos saírem da sala com seus cadernos de provas em mãos. Essa notificação foi feita pelo próprio fiscal e pela direção da escola, no entanto, as provas que foram levadas pelos quatro alunos não são as mesmas que aparecem nas fotos divulgadas nas redes sociais.

O delegado da Deccor, Guilherme Torres, afirmou que deve intimar pessoas que fizeram as publicações na internet. Um inquérito foi instaurado para continuar a investigação, a hipótese é de que houve fraude.

“Nós já temos uma pessoa que é suspeita de ter cometido, será ouvida. O que estamos apurando é uma eventual fraude no concurso, mas para fraude não temos elemento o suficiente até o presente momento. As pessoas que estão publicando em redes sociais serão chamadas pra dizer de onde foi tirada, quem encaminhou”, disse.

Neste ano, 26, 9 mil pessoas estão se candidatando às vagas da universidade. Elas disputam 1,5 mil vagas, sendo 1 mil para a capital e 467 para o interior. A aplicação das provas começou no domingo, 30, e segue até a próxima terça-feira, 1.

Fonte: Amazonas Atual

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Mantido por Jhony Souza