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Repiquete preocupa vendedores ambulantes do Centro de Manaus

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Em se tratando da natureza, tudo pode acontecer. O Rio Negro teve o processo de repiquete, nesta quarta – feira (16), subindo 3 centímetros, depois da vazante na última segunda-feira (14). A nova marca histórica chegou a 30,02 metros, sendo a maior cheia dos últimos 119 anos.

 Na última semana, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), apesar da previsão de diminuições graduais do nível das águas, em torno de 1 centímetro, não descartou a hipótese do fenômeno. A pesquisadora do Serviço de Alerta Hidrológico do órgão Luna Gripp afirmou que o monitoramento vai continuar.  

“Claro que a gente falando de evento hidrológico, tudo pode acontecer. Fazemos previsão no que estamos observando, comparado com os dados da série histórica. Então, em caso de possibilidade, qualquer mínimo indício de que ocorra de alguma forma, a gente vai comunicar, continuar apresentando as informações”, disse.

Ambulantes no ‘vai e vem’

Comerciantes do Centro de Manaus são alguns dos mais atingidos pelas águas. Ambulantes estão mudando os locais de suas bancas, por conta das alagações.

Rosa Maria, 45, mais conhecida como “Peruana”, vende água de coco na avenida Floriano Peixoto, próximo à Estação Hidroviária do Amazonas. Ela conta que, apesar das dificuldades, todos aguardam que o fenômeno natural passe logo e os trabalhadores possam voltar ao cotidiano normal.

Foto: Divulgação

“É o jeito. Ninguém pode lutar contra a natureza e só nos resta pedir a Deus que isso passe rápido e a gente volte a ter paz. ”, afirma

Outro vendedor ambulante, que não quis ser identificado, disse que já mudou a banca várias vezes por conta das águas. “Ninguém tem culpa, mas estou cansado de ficar para lá e prá cá. Fora que, às vezes, o mau cheiro sobe e quem vai querer comprar alimentos assim”, indaga.

Prefeitura minimiza danos

A Prefeitura de Manaus afirma que tem trabalhado todos os dias para minimizar os impactos causados pela cheia histórica. Mais de 11 mil metros de pontes e passarelas já foram construídos, pela Casa Militar, por meio da Defesa Civil, em 20 bairros da capital amazonense, beneficiando 4 mil famílias e diversas ações foram implementadas pelo Prefeito David Almeida, como o os auxílios aluguel e enchente, totalizando R$: 500,00 para casa família.

Na Praça da Matriz, conhecida como ‘do Relógio’, Centro da capital, a Defesa Civil também adicionou óxido de cálcio para diminuir o mau cheiro e o nível de contaminação da água, assim como em outros pontos de alagação, em Manaus.     

 

Fonte: Em Tempo

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Mantido por Jhony Souza