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AMAZONAS

Absorventes higiênicos serão distribuídos em escolas públicas do AM

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Pobreza menstrual é um problema que afeta 26% das mulheres no Brasil e durante a pandemia o problema se agravou uma vez que as doações diminuíram.

Para garantir dignidade menstrual de meninas e adolescentes de baixa renda, as escolas da rede estadual farão a distribuição gratuita de absorventes higiênicos. E

O programa “Dignidade Menstrual”, anunciado pelo governador Wilson Lima nesta terça-feira (22), durante visita à Escola Estadual Dr. José Milton Bandeira, no bairro Monte Sinai, zona Norte de Manaus.

Segundo o governador, o programa reforça o compromisso com as pautas das mulheres, especialmente no que diz respeito em minimizar os efeitos da “pobreza menstrual”.

Isso é importante, é prioritário, do ponto de vista da educação, do ponto de vista social e do ponto de vista de saúde pública. E essa é uma pauta que poucas pessoas têm coragem de tocar, é um assunto que ainda é um tabu, e hoje o Governo do Estado do Amazonas começa a tratar dessa questão e começa a dar dignidade para essas meninas”- Wilson Lima, governador do Amazonas

A estimativa é atender 50 mil estudantes, na capital e interior, em idade menstrual, que se encontram em situação de vulnerabilidade social, pobreza e extrema pobreza. A distribuição começa em agosto. A iniciativa será executada pela Secretaria de Estado da Educação e Desporto, em parceria com a Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas).

Pobreza menstrual no Brasil

Pesquisa realizada por uma fabricante de absorventes e divulgada recentemente no Brasil mostra que uma em cada quatro meninas já faltou aula por não ter condições financeiras de manter a higiene, consequência da falta de recursos para comprar absorvente.

  O estudo mostra ainda que 48% tentaram esconder que o motivo foi a falta de absorventes, e 45% acreditam que não ir à aula por falta de absorventes impactou negativamente o seu rendimento escolar.  

Entre as meninas de 12 a 14 anos no Brasil, 22% não têm acesso a produtos higiênicos adequados durante o período menstrual. A porcentagem sobe para 26% entre as adolescentes de 15 a 17 anos. Essas alunas chegam a perder mais de 40 dias de aulas por ano.

O programa também prevê um trabalho de educação menstrual nas escolas, tanto para as estudantes em processo de desenvolvimento quanto para os profissionais da educação.

De acordo com o secretário de Educação, Luis Fabian Barbosa, o programa vai combater a falta às aulas e a evasão escolar.

“Diante da falta do absorvente higiênico, elas acabam faltando à aula. Nós temos casos registrados de mais de 40 faltas no ano, por uma mesma estudante, pela simples falta do absorvente higiênico. Então, esse é um projeto que interessa à Educação, porque ele reduzirá o abandono e a evasão escolar”, explicou.

*Com informações da assessoria 

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Mantido por Jhony Souza