POLÍCIA
Ossos encontrados não são de meninos desaparecidos, mas de um animal

Um mistério que até hoje não foi selecionado é o desaparecimento de três crianças, no Rio de Janeiro. O motivo do crime teria sido o roubo de uma gaiola de passarinho
A ossada encontrada, na última sexta-feira (30/7), por policiais e mergulhadores do Corpo de Bombeiros no Rio Botas, em Belford Roxo, são fragmentos de uma cauda animal.
De acordo com o laudo feito por peritos, os ossos não pertencem à espécie humana. O material foi encontrado perto de uma ponte, que tinha sido apontada, em depoimento, como o local de onde as crianças foram jogadas.
O denunciante disse à polícia que os meninos foram espancados e mortos pelo traficante José Carlos dos Prazeres Silva, o Piranha, foragido desde 2017.
Piranha controla o comércio de drogas no Complexo Castelar, em Belford Roxo, e tem prisão decretada por tráfico.
As vítimas
Lucas Matheus, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique, de 12, foram vistos pela última vez em um bairro próximo ao que moravam, em 27 de dezembro.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro acredita que Wiler Castro da Silva, o “Stala”, gerente do tráfico de drogas do Complexo do Castelar, em Belford Roxo, seja o responsável pelo desaparecimento das crianças que aconteceu em dezembro de 2020.

A corporação esteve na Baixada Fluminense, e além de “Stala” procura mais sete homens, que também são suspeitos de participarem do crime.
Além do tráfico de drogas, o grupo criminoso é acusado de comandar um “tribunal do tráfico”. Eles acusaram injustamente um outro homem, em janeiro, pelo desaparecimento e suposta morte dos três meninos desaparecidos.
Segundo a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o homem é inocente e foi espancado e surrado a mando de traficantes de uma organização criminosa.
Fonte: Em tempo
