AMAZONAS
Incêndio que deixou famílias desabrigadas pode ter sido criminoso.

Moradores do beco São Lourenço acordaram na madrugada desta quinta-feira (19), com as chamas invadindo suas casas. Não houve feridos, no entanto, cinco casas foram atingidas e quatro famílias foram prejudicadas. O Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM) esteve no local e conteve o incêndio.
Os moradores de três casas tiveram perda total e duas perdas parciais. A principal suspeita da causa do incêndio é que seja o ex-marido de uma moradora das causas afetadas. O casal brigou minutos antes do incidente e que após a discussão, ele teria ateado fogo em um colchão e jogado em direção às casas.
O incêndio fez com que as irmãs e donas de casa, Marizete Campos e Maria de Nazaré, perdessem tudo. As mulheres levaram um susto com incêndio e conseguiram sair da casa apenas com a roupa do corpo. Além dela, moravam três crianças na casa: uma de dois anos, de 10 e uma de três.
Marizete conta como foi o momento que percebeu que sua casa estava em chamas. Ela conta que só deu tempo de pegar seus três filhos, e quando saiu da casa, chorou ao perceber que tinha perdido tudo.
“Depois que teve a desavença, quando eu já estava quase pegando no sono, ouvi a minha irmã gritar ‘olha o fogo’. Só peguei a minha filha mais nova, ainda tentei pegar alguma roupa e não consegui. Na hora que saímos e vimos o fogo se alastrando, aí eu e meu filho de 13 anos começamos a chorar. Queimou tudo. Nós perdemos tudo. Eu fiquei só com a roupa do corpo”, conta.
A irmã dela, Maria de Nazaré, foi a primeira a perceber o que estava acontecendo. Ela estava tomando banho quando ouviu um barulho e ao sair do banheiro, notou que a casa estava em chamas.“
Eu estava no banheiro, tomando banho, quando ouvi um barulho. Peguei a toalha, saí e me deparei com a fumaça, a partir desse momento eu já não lembro de nada. Eu saí igual uma louca, chamando minha irmã, chamando minha filha e chamando os vizinhos.”– Maria de Nazaré, Dona de casa
Segundo a CBMAM, quatro viaturas atuaram no combate às chamas e cerca de 24 mil litros de água foram usados para conter as chamas.
Veja o vídeo no momento do incêndio:
Pedido de ajuda
Com o incêndio, as moradoras do local ficaram sem nada. Todos os eletrodomésticos, as roupas e documentos foram consumidos pelas chamas e, no momento, elas não tem nem onde passar a noite. Maria de Nazaré agradece a Deus por ainda estar viva, no entanto, relata a dificuldade que estão passando com o incidente.
“Eu agradeço a Deus que estamos vivos, mas ficamos sem nada. Se já faz falta para quem já tem alguma coisa, imagina para quem não tem nada. Eu estou precisando de coisas básicas como sabonete e shampoo, nem isso temos mais. Quem puder ajudar, eu agradeço”, pede a mulher.
Marizete pede por ajuda, principalmente, por conta das crianças, que não tem nada e neste momento, está faltando até alimento e fraldas para os filhos.
Pedido de ajuda
Com o incêndio, as moradoras do local ficaram sem nada. Todos os eletrodomésticos, as roupas e documentos foram consumidos pelas chamas e, no momento, elas não tem nem onde passar a noite. Maria de Nazaré agradece a Deus por ainda estar viva, no entanto, relata a dificuldade que estão passando com o incidente.
“Eu agradeço a Deus que estamos vivos, mas ficamos sem nada. Se já faz falta para quem já tem alguma coisa, imagina para quem não tem nada. Eu estou precisando de coisas básicas como sabonete e shampoo, nem isso temos mais. Quem puder ajudar, eu agradeço”, pede a mulher.
Marizete pede por ajuda, principalmente, por conta das crianças, que não tem nada e neste momento, está faltando até alimento e fraldas para os filhos.“
Nós precisamos de moradia e precisamos de ajuda. Não temos nem alimento. As crianças estão sem nada e elas precisam de fralda. Por favor, quem puder ajudar a gente, eu só peço isso.“
Marizete Campos, Dona de casa
Defesa civil no local
A equipe da Defesa Civil também esteve no local para avaliar os riscos na área atingida pelo sinistro. A Secretária da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) realizou o cadastro das famílias que perderam tudo, inclusive documentos pessoais.
O Chefe da Divisão da Defesa Civil, José Mendes, conta quais foram os procedimentos iniciais para ajudar essas famílias. “
Nós trouxemos a nossa equipe de cadastradores da Defesa Civil e a Semasc que está fazendo o cadastro para incluir essas famílias no aluguel social, tendo em vista que foram três casas com perda total e duas parciais. É muito difícil, hoje você ter seu lar e de um dia para o outro não ter mais. Então, o trabalho da Defesa Civil é esse: ajudar as famílias que foram afetadas.”– José Mendes, Chefe da Divisão da Defesa Civil.
Fonte: Em tempo
