AMAZONAS
De aplausos a vaias, a decadência do Governador Wilson Lima
A decadência do governo Wilson Lima, fica a cada dia nítida para o eleitor amazonense, a situação do governador do Amazonas é vexatória e tem mostrado fraqueza e insatisfação na capital e no interior do amazonas.
“O novo” que o eleitor amazonense achou que iria trazer esperança e renovação, acabou decepcionando o seu eleitorado e passou a ser um governo fracassado e que só decepciona a população do Amazonas.
Segundo fontes do palácio do governo, a situação de Wilson Lima é complicada e podemos considerar que o ex- apresentador de televisão, é o pior governador que o estado do Amazonas já elegeu, em quase 3 anos de mandato, o mesmo tem o maior índice de rejeição segundo a ultima pesquisa do Ibope.
Nada menos que quase 80%, ou 8 em cada dez, consideram o governo de Wilson Lima ruim ou péssimo.
A “bronca é comigo”
O homem que batia no peito e adorava dizer a frase “A bronca é comigo”, era a esperança de um povo cansado e humilhado pela velha politica que dominava o Amazonas nos últimos anos.
Wilson Lima era “Popular, divertido e pronto a ajudar” o povo, todas estas características eram atribuídas ao atual governador do estado, que chegou à cadeira mais importante do estado sem ter um pingo de experiência em administração pública.
Sua popularidade e jeito bonito de falar e dançar na TV conquistou as pessoas de uma tal forma que não pensaram duas vezes em votar em Lima, que virou as costas para o povo que o elegeu.
A campanha de Wilson Lima foi baseada num discurso de renovação, de levar o povo a acreditar que com “ele” tudo seria diferente, e que a velha política ficaria para trás. No entanto, foi só assumir o cargo mais elevado do estado que começaram os desastres, e justamente na época mais difícil da humanidade, que foi a pandemia do novo Coronavírus.
‘Prevaricação é uma das marcas do líder da gestão do AM’, diz Carlos Almeida
O vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida Filho, publicou uma nota pública, em uma rede social, onde afirma que “a prevaricação é uma das marcas do líder da gestão do Amazonas”, em referência ao atual governo do Estado, comandado por Wilson Lima (PSC).
No texto, publicado por Almeida se refere ao governador como “Um governante que age visando satisfazer apenas seus interesses pessoais, e não motivado pelo escândalo que a permanência do secretário, liderando a pasta por meses a fio, representou aos amazonenses”. A nota é atribuída pela decisão de Wilson Lima em deixar o coronel da Polícia Militar do Amazonas (SSP) Louismar Bonates à frente da pasta, após o vice-governador ter determinado a exoneração dele, no último dia 21 de julho.
Almeida considerou, ainda, a substituição de Bonates da função na SSP como “decisão tardia do governador. A gestão do ex-secretário, segundo o vice-governador, foi marcada por várias irregularidades.
A nota pública por Carlos Almeida ressalta que “O colapso que atinge o estado não termina com esta manobra do governador. Além da crise na Saúde, segundo investigações, diversos desvios éticos atingem outras camadas do governo”. Para ele, que rompeu a aliança política com o atual governador em maio de 2020, tais condutas “só poderão ser sanadas quando a moralidade prevalecer sobre os interesses escusos, e quando o governo abrir suas portas para uma investigação aprofundada de todos os indícios de crimes e corrupção que acometem o gabinete do chefe do executivo”.
Wilson Lima é vaiado em cerimônia na frente de Bolsonaro
Wilson Lima, foi vaiado no momento em que o foi chamado para discursar na cerimônia de inauguração do residencial Manauara 2, na ultima semana em Manaus.
O governador sofreu fortes vaias e quase não conseguiu iniciar sua fala e pediu para que o público diminuísse o volume das manifestação, Lima não espera passar por esse vexame e falta de popularidade na frente do Presidente da Republica Jair Bolsonaro.
Na cerimônia Bolsonaro comentou sobre a indignação da população quanto ao preço do gás de cozinha e da gasolina. Bolsonaro afirmou que, se o preço desses itens estão como valor alto, é devido aos impostos estaduais. O presidente afirma que zerou o a cobrança do imposto desse insumos para o cidadão, “Hoje muitos reclamam do preço do botijão de gás, mas venho dizer que custa 45 reais, e se chega a R$130 não é culpa do governo federal, e sim de imposto estaduais”, alfinetou o presidente
STJ decide dia 20 de setembro julgamento que pode tornar Wilson réu
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), decide dia 20 de setembro uma sessão extraordinária para julgar se o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), deve ou não virar réu por fraudes na compra de insumos durante a pandemia. A informação é do jornal Valor Econômico.
O ministro Francisco Falcão, relator do processo, enviou um ofício ao presidente da Corte,
ministro Humberto Martins, solicitando a convocação da sessão especial, diante da “multiplicidade de denunciados” e, consequentemente, das sustentações orais.
O Valor informou que Martins acolheu a sugestão e, agora, intimará os denunciados e o Ministério Público Federal (MPF) sobre a data. Neste ano, 20 de setembro cai em uma segunda-feira, dia em que normalmente não há sessões no tribunal.
A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril. Havia uma expectativa de que o caso fosse analisado em pouco tempo, mas não foi o que aconteceu. O STJ
chegou a agendar o julgamento para junho, mas o processo acabou retirado de pauta.
Wilson Lima é acusado de integrar uma organização criminosa formada por 16 pessoas e montada para desviar recursos do enfrentamento à pandemia. De acordo com a PGR, o governo estadual comprou respiradores com sobrepreço de R$ 496 mil.
Chamou a atenção dos procuradores o fato de a empresa contratada para fornecer os equipamentos não ser do ramo de serviços hospitalares, mas uma loja especializada em vinhos.
Apesar disso, não houve afastamento cautelar do governador, que segue no cargo.
A Corte Especial, formada pelos 15 ministros mais antigos do STJ, vai decidir se Lima deve ou não ser afastado. A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo requereu a perda da função pública e o pagamento de R$ 2,1 milhões a título de danos morais coletivos.
“O povo do Amazonas, estão esperançosos pelo afastamento do governador, pois sentiram na pele o despreparo e a falta de gestão de Wilson Lima, a crise do oxigênio, a morte de vários amazonense , o colapso da saúde publica, os desvios de verbas publicas não serão perdoadas por mim e polo povo do meu estado”, disse o feirante Jose Rodrigues