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POLÍTICA

Omar livra Wilson Lima da CPI do Senado

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Um encontro na última terça-feira, 19, para discutir relatório final da CPI da Pandemia no Senado, o senador Eduardo Braga (MDB) defendeu o indiciamento do governador do Amazonas Wilson Lima no documento. Porém, a proposta foi rechaçada pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD).

As informações são do colunista de política do portal O Globo, Lauro Jardim. O jornalista detalhou que o encontro ocorreu em um jantar oferecido pelo Tasso Jereissati (PSDB).

Ainda segundo Lauro Jardim, “rival político do atual governador, Wilson Lima, que conseguiu no STF o direito de não depor na CPI, Eduardo Braga defende que o relatório de Renan traga algum tipo de responsabilização a ele. Para Aziz, se ele for incluído, o deputado estadual Fausto Júnior, do MDB de Braga, que foi relator da CPI da Saúde na Assembleia do Amazonas, deve entrar no documento final também”, escreveu.

De acordo com o jornalista, os senadores do chamado G7 estão tentando mediar a situação e arrumar uma solução que contemple os dois lados para evitar nova guerra no colegiado.” A turma passou a tarde de ontem (quarta-feira, 20) reunida no gabinete de Renan Calheiros e deve passar os próximos dias à procura de um acerto”.

Mudanças
A situação do governador Wilson Lima ainda não é confortável. Outra reportagem publica ontem na edição impressa do jornal O Globo destaca que o relatório da CPI pode sofrer alterações para incluir o indiciamento do governador do Amazonas.

Segundo matéria assinada pelo repórter Paulo Cappelli o relatório da CPI da Covid, lido nesta quarta-feira no plenário da comissão, deverá sofrer algumas mudanças até a votação na próxima terça-feira. “A principal delas é referente à responsabilização do governador do Amazonas, Wilson Lima, pela atuação durante a pandemia” para que Lima seja responsabilizado pela crise sanitária de Manaus e incluído no hall de pedidos de indiciamento.

“Em reunião reservada, Renan já afirmou que acatará as mudanças no relatório referentes a Wilson Lima e que pode até mesmo colocá-lo nos pedidos de indiciamento”.

Renan disse aos colegas de CPI “estar aberto” a mudanças no texto na parte referente a Manaus e ficou de discutir os detalhes ao longo dos próximos dias. “A princípio, o relator não pretendia incluir nenhum pedido de indiciamento de governador em seu parecer, já que a CPI teve como principal foco a atuação do governo federal. Mas o pleito é considerado irrecusável por Renan. Não apenas para facilitar a aprovação do texto pelos integrantes da CPI na próxima terça-feira, mas porque o relator avalia ter uma dívida de gratidão com Braga, que é líder do MDB no Senado e foi essencial para que Renan, filiado ao mesmo partido, assumisse a relatoria da comissão parlamentar de inquérito”.

Fonte: D24am

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