POLÍCIA
‘Eu quero achar o culpado’, diz filha de servidora do TRT morta em apartamento
“Eu quero achar o culpado. Eu quero justiça pela minha mãe. A minha mãe era uma pessoa extremamente boa, ela nunca fez nada a ninguém. Ela era uma mãe perfeita, um exemplo de mãe, ela não merecia isso e quem fez isso tem que pagar. Eu preciso que encontrem quem fez isso”, disse Stephanie Veiga.
Os advogados da família da vítima deram mais detalhes sobre o caso à imprensa. A advogada Dani Cardoso, amiga de Stephanie, o procurou para atuar no caso. Segundo eles, a filha da vítima tem colaborado integralmente com as investigações.
A advogada Talita Lindoso reforçou o apelo da filha da vítima e pediu para que qualquer informação relevante sobre o caso, seja imediatamente reportada às autoridades.
“O que precisa ficar claro é que a polícia está trabalhando. Nós reforçamos o apelo. Qualquer pessoa que tenha qualquer informação, que tenha visto qualquer pessoa saindo do condomínio. Qualquer situação suspeita, que procure a delegacia de homicídios, ligue para o disk denúncia da polícia. Precisamos de qualquer informação para que esse caso seja resolvido o mais rápido possível”, destacou.
Crime
Silvanilde Ferreira Veiga, 58, foi encontrada morta na noite de sábado (21) dentro de seu apartamento, no Condomínio Gran Vista, no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus. O corpo estava de bruços, em uma poça de sangue e foi encontrado pela filha da vítima. Não havia sinais de arrombamento no imóvel.
De acordo com o advogado Cândido Honório, no dia da morte de Silvanilde, a filha dela recebeu por SMS um sinal de SOS, emitido pelo celular da mãe. “Chegou um sinal de SOS no celular da Stefany, por volta das 22h07. Foi através desse sinal que a Stefany entendeu que a mãe estava com algum problema e se dirigiu imediatamente ao condomínio.
O acesso de visitantes ao condomínio pode ser feito de forma remota, através de um link enviado pelos próprios moradores, mas o acesso à residência é exclusivo para quem mora no prédio. O advogado Cândido Honório explicou que já existem duas linhas de investigação, sendo uma delas, uma possível briga com um vizinho, e a outra algo relacionado ao trabalho, mas que ainda é difícil afirmar.
Segundo a advogada Talita Lindoso, o resultado do laudo pericial ainda não foi cedido aos advogados, entretanto, todos os indícios apontam que trata-se de um crime violento. “Ainda não temos o resultado da perícia. O laudo pericial ainda não retornou. O que sabemos, é que pelo local e o que tivemos acesso demonstra que foi um crime extremamente violento”, finalizou.
Fonte: D24am