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Preso pelo 8/1, coronel Naime é achado desacordado e vai a hospital

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O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime foi encontrado desacordado na cela onde está preso, nas instalações da PMDF, e acabou levado a um hospital na madrugada desta quinta-feira (13/7).

Segundo familiares, ele foi atendido no Hospital de Base e liberado ainda nesta manhã.

A coluna apurou que o oficial foi encontrado caído inconsciente, com um armário sobre ele. O móvel foi retirado e Naime foi atendido no local. Ele recobrou a consciência e não tinha sinais de lesões nem fraturas.

Inicialmente, foi levado por volta de 4h a um hospital de convênio, mas, por se tratar de detento, teve de ser levado ao Hospital de Base, que é público. Ele voltou ao batalhão onde está detido poucas horas depois.

Preso há 5 meses

Na sexta (7/7), Naime completou cinco meses preso. Ele foi detido no âmbito da investigação sobre possível omissão ou conivência de autoridades diante dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.

Um dia antes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade feito pela defesa do coronel. Moraes entendeu que está “evidente a necessidade da manutenção da custódia para resguardar a ordem pública e por conveniência da instrução criminal”.

Segundo o ministro do STF, há risco de que o investigado possa, em liberdade, comprometer as investigações, a colheita de provas e a persecução penal, considerando o “alto posto que ocupou e a liderança na corporação”.

Folga no dia 8/1

Naime estava de folga em 8 de janeiro e foi substituído dias antes pelo coronel Paulo José Ferreira. No dia dos atos antidemocráticos, ele chegou a ir à Esplanada dos Ministérios, prendeu manifestantes e acabou ferido por rojão.

Segundo a defesa, o coronel saiu de folga sete dias antes da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes com autorização do alto comando da corporação para fazer exames de saúde e descansar com a família.

Sobre a mais recente decisão de manutenção da prisão, os advogados de Naime, Iuri Cavalcante e Pedro Afonso Figueiredo, disseram que respeitam a deliberação de Moraes, mas seguirão recorrendo contra a prisão preventiva, “tendo em vista o evidente excesso de prazo, que ultrapassa os 152 dias de segregação cautelar e já se transformou em uma clara antecipação de pena, sem o devido processo legal”.

“Diante do atual cenário, em que as investigações estão em estágio avançado, a solução mais adequada e proporcional neste momento é a revogação da prisão preventiva do Coronel Sr. José Eduardo Naime ou a sua substituição por outra medida cautelar menos gravosa”, pontuaram.

Fonte: Metropoles

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