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Ex-senador Telmário Mota é considerado foragido

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ex-senador Telmário Mota, suspeito de mandar matar Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos, mãe de uma filha dele, teve a prisão preventiva decretada e é considerado foragido (veja vídeo acima).

Em 2022, a filha o acusou de estupro. A Polícia Civil deflagrou nesta segunda-feira (30) uma operação para prendê-lo, mas ele não foi localizado.

A operação tem como alvo outros envolvidos no assassinato: um sobrinho de Telmário e o suspeito dar o tiro que matou Antônia.

Antônia foi assassinada com um tiro na cabeça em 29 de setembro deste ano, quando saía de casa para trabalhar, por volta das 6h30, no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste de Boa Vista, capital de Roraima.

Informações preliminares da Polícia Civil indicam que o ex-senador está em Brasília, onde policiais tentaram localizá-lo. Como não foi encontrado, ele passou a ser considerado foragido às 13h (horário local).

g1 tentou contato com Telmário Mota para que ele se manifestasse sobre a operação, mas não havia tido retorno até a última atualização desta reportagem.

Na manhã desta segunda, a Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão e sete de buscas e apreensão, com apoio da Polícia Militar, da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Na eleição de 2022, Telmário concorreu ao cargo de senador pelo partido PROS. Em fevereiro deste ano, o partido foi incorporado ao Solidariedade. Em nota, o partido informou que ele se desfiliou no dia 17 de outubro deste ano.

Além do senador, são alvos da operação:

  • um sobrinho do senador, identificado como Harrison Nei Correa Mota, conhecido como “Ney Mentira“. Contra ele há um mandado de prisão e buscas;
  • e um dos executores do assassinato, Leandro Luz da Conceição, suspeito de dar o tiro que matou Antônia, conforme apuração da Rede AmazônicaEle foi preso em Caracaraí, interior de Roraima;
  • assessora de Telmário, Cleidiane Gomes da Costa. Contra ela há mandado de busca e apreensão e de cumprimento de medidas cautelares.[]

O segundo suspeito, Leandro, é investigado também pelo latrocínio da empresária Joicilene Camilo dos Reis, de 47 anos. Em dezembro de 2019, ela foi encontrada morta dentro da própria casa, com as mãos amarradas por um fio elétrico, em Rorainópolis, no Sul do estado.

Fonte: G1

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