POLÍCIA
Líder da maior milícia do Rio se entrega às autoridades
Na véspera de Natal, Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho e chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Foragido desde 2018, Zinho foi o responsável pelas recentes ações criminosas que resultaram na queima de mais de 30 ônibus na zona oeste da capital.
Sua prisão foi resultado de negociações entre seus advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado. O miliciano tinha ao menos 12 mandados de prisão emitidos pela Justiça.
Após se entregar, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e, posteriormente, encaminhado ao Presídio José Frederico Marques, em Benfica.
O governador Cláudio Castro comentou sobre a prisão: “Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, celebrou o trabalho realizado: “Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados no combate às facções criminosas.”
Ricardo Cappelli, secretário-executivo da pasta, ressaltou a importância das prisões sem confronto: “Prisões importantes sem nenhum tiro. As ações recentes da PF no Rio de Janeiro demonstram que estamos no caminho certo. Trabalho de inteligência e integração com a PRF, a Força Nacional e as Forças Armadas fechando o cerco sobre organizações criminosas.”