NACIONAL
Denúncias de ex-pastores expõem práticas questionáveis na Igreja Universal do Reino de Deus
Várias denúncias foram apresentadas à Justiça por ex-pastores, mulheres de pastores e ex-obreiros contra a Igreja Universal do Reino de Deus, liderada por Edir Macedo. Os relatos apontam assédio moral, perseguição e imposições extremas por parte da instituição religiosa.
Em um dos casos, um ex-pastor afirma ter sido pressionado a realizar uma vasectomia em uma clínica clandestina no Distrito Federal. Ele busca cerca de R$ 500 mil em dívidas trabalhistas por meio de um processo no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). O homem também relata que a Universal impunha metas rígidas para arrecadação de dízimos, aplicando punições em caso de não cumprimento.
Outro processo, movido por um pastor, relata uma situação similar de coerção para realizar uma vasectomia. Ele busca R$ 3 milhões em direitos trabalhistas não pagos e a cobertura dos custos de uma reversão da vasectomia.
Uma terceira denúncia, feita pela esposa de um ex-pastor, exige R$ 1,5 milhão por direitos trabalhistas não pagos. Ela relata perseguições, assédio moral e alega que a igreja se beneficiou ilegalmente de sua mão de obra. A mulher também destaca imposições para esposas de pastores, incluindo participação em um grupo chamado Godllywood, criado por Cristiane Cardoso, filha de Edir Macedo.
Essas acusações levantam questões sensíveis sobre a gestão da igreja, indo além do aspecto religioso e abordando preocupações sobre direitos trabalhistas e liberdade individual no contexto eclesiástico. O desdobramento dessas denúncias é aguardado, considerando o possível impacto na imagem da Igreja Universal do Reino de Deus e de seu líder, Edir Macedo.