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Jovem denuncia padrasto por estupro em Manaus: “É um caso muito triste”

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Foto: Reprodução

Na manhã de segunda-feira (12), um jovem de 24 anos, cujo nome foi preservado, procurou a delegacia de Polícia Civil para denunciar o padrasto por estupro. Segundo a vítima, o caso ocorreu no último sábado (10), na comunidade Rei Davi, conjunto João Paulo, Zona Norte de Manaus. Durante entrevista exclusiva para o AM POST, ele relatou como o fato ocorreu. O suspeito foi identificado como José Francisco.

“É um caso muito triste, padrasto é igual um pai, a gente confia e ele fez isso. As pessoas vão criticar, vão difamar – Ah, ele deixou ele fazer isso porque quis – mas só quem passa é que sabe a dor, sabe o lamento. A minha vida não vai ser a mesma como era antes”, disse a vítima muito abatida. Ainda conforme a vítima, ele tem três irmãs pequenas e teme que algo pior aconteça. “Se ele foi capaz de fazer isso comigo, ele é capaz de fazer isso com as minhas irmãs”.

O jovem ressaltou a importância da vigilância familiar. “Eu peço atenção a todos os pais, mães. Fiquem atentos nos seus filhos. Padrasto não confia, porque não é pai. Ele me agarrou a força, puxou meu braço. Ele tentou me agarrar, me aliciou sim! Acabou com a minha vida”.

Muito revoltado com a situação enfrentada, a vítima contou que o crime aconteceu durante a madrugada, na casa onde mora com a mãe. “Foi por volta das 3h da madrugada, ele estava muito bêbado, transtornado. Eu tive pena e coloquei para dormir numa outra casa que é dividida. Ele dormiu num colchão que fica em baixo e eu dormir na cama de casal e depois em senti os toques. Era ele me tocando, aliciando com a mão e depois me puxou para cama dele. Eu não tive reação. Só chorei, ele tentava penetrar… Eu não gritei porque tinha uma faca no perto dele “. O jovem finaliza contando que saiu de casa, mas que antes foi ameaçado pelo homem. “Ele disse que eu não ia embora e nem ele. Eu peguei minha mala e não falei nada pra minha mãe com medo do pior”, disse.

O caso deve ser investigado pela Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA). O espaço está aberto para a defesa do suspeito.

Fonte: AmPost

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