AMAZONAS
Técnicos-Administrativos em Educação do Amazonas Decidem Sobre Greve
Os técnicos-administrativos em educação (TAE) terão uma importante decisão a tomar no próximo dia 11 de março: aderir ou não à greve. O indicativo de paralisação foi aprovado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam) durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada em 28 de fevereiro.
Diego Squinello, coordenador-geral do Sintesam, destacou que durante a assembleia será discutida a possibilidade de paralisação das atividades. Segundo ele, a categoria já informou à administração superior da universidade sobre a iminente greve e debaterá as propostas do governo que consideram insatisfatórias.
A mobilização não é exclusiva do Amazonas, sendo representada nacionalmente pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). As negociações ocorrem em Brasília, onde o Governo Federal oferece 0% de reajuste salarial em 2024, além de perspectivas limitadas de reajuste nos auxílios saúde, creche e alimentação, excluindo os aposentados de qualquer ganho.
O MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) apresentou uma resposta considerada insatisfatória pelo Sintesam, que alega descaso e desconhecimento com o Plano de Cargos e Carreiras dos Técnicos Administrativos em Educação (PCCTAE) e com a categoria em geral.
Na última reunião realizada em Brasília em 28 de fevereiro, o MGI ofereceu uma proposta de 9% de recomposição salarial para 2025 e 2026, que poderia ser utilizado para reestruturação da carreira ou reajuste linear. No entanto, essa oferta não foi bem recebida pela Fasubra, que enfatizou a importância de incluir os aposentados nos benefícios. O retorno do governo sobre a proposta só será possível após o levantamento da arrecadação, a ser finalizado em março, com expectativa de resposta a partir de abril.