Movimento “Levante Popular da Juventude” realiza atos em frente a residências de políticos aliados de Bolsonaro

Na segunda-feira (1), o movimento de esquerda “Levante Popular da Juventude” promoveu manifestações em frente às residências de seis políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de mirar o condomínio onde Bolsonaro reside em Brasília. O ato, que também marcou os 60 anos do golpe militar no Brasil, criticou os políticos em questão e os rotulou como “personalidades da extrema-direita que articularam a tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023”.

As manifestações ocorreram em diversos estados, incluindo Maranhão, Roraima, Amapá, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo. Entre os alvos do protesto estavam os deputados federais Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, Clarissa Tércio, André Fernandes, Silvia Waiãpi, Pedro Lupion e Marcelo Álvaro Antônio.

Durante o ato, o gabinete do deputado federal André Fernandes foi alvo de vandalismo, com paredes pichadas e um boneco em alusão ao parlamentar sendo queimado. Fernandes se manifestou nas redes sociais, denunciando o ocorrido e classificando-o como uma “clara ameaça”. A Polícia Civil está investigando o caso como um crime ambiental de pichação e injúria.

Sob o lema “Aqui mora um golpista: por verdade, memória e justiça”, o movimento buscou denunciar a tentativa de golpe em 2023 e sua relação com o Golpe Militar de 1964. Em resposta, Eduardo Bolsonaro criticou o movimento em suas redes sociais, fazendo referência a um suposto apoio do grupo ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro.