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MANAUS

Homem casado mata grávida para não assumir caso e nem bebê

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Roberto Marinho Brito foi condenado a 28 anos e um mês de prisão pelo homicídio qualificado da jovem Miriam Moraes da Cruz, crime ocorrido na madrugada de 16 de janeiro de 2020, em Manaus. O julgamento aconteceu no Fórum de Justiça Ministro Henoch Reis, onde todas as circunstâncias do caso foram analisadas.

Segundo a denúncia, Roberto Marinho, que era casado, mantinha um relacionamento extraconjugal com Miriam, que estava grávida de quatro meses dele. No dia do crime, ele teria marcado um encontro com a vítima para discutir a gravidez, momento em que a assassinou com facadas e depois abandonou o corpo às margens de um igarapé no bairro onde ela morava.

Durante o julgamento, foi destacado que a mulher de Roberto Marinho também foi inicialmente acusada de participação no assassinato, mas acabou sendo impronunciada e excluída do processo. A sessão contou com a inquirição de todas as testemunhas e informantes convocados pelas partes, totalizando nove pessoas.

O Ministério Público sustentou a acusação de homicídio duplamente qualificado, argumentando que o crime foi motivado por motivo fútil e à traição, com agravantes conforme previsto no Código Penal. Já a defesa do réu argumentou pela retirada das qualificadoras e não reconhecimento de circunstâncias desfavoráveis.

Após deliberação do Conselho de Sentença, composto por jurados, Roberto Marinho foi condenado pelo crime de homicídio qualificado. A juíza de Direito Juline Rossendy Rosa Neres, que presidiu a sessão de julgamento, determinou a execução provisória da pena até que a sentença transite em julgado, permitindo a possibilidade de apelação.

No julgamento, o Ministério Público foi representado pelo promotor de Justiça Marcelo de Salles Martins, com assistência de acusação pelo defensor público Rafael Albuquerque Maia. A defesa de Roberto Marinho foi conduzida pelos advogados Eguinaldo Gonçalves de Moura e Vanilde Medeiros da Silva.

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