POLÍCIA
PC conclui investigações sobre morte da ex-sinhazinha; Família de Djidja Cardoso é indiciada por múltiplos crimes
Na sequência da Operação Mandrágora, coordenada pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), novos desdobramentos surgiram no caso envolvendo a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do boi-bumbá Garantido. Segundo informações da PC-AM, Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, e Ademar Cardoso, seu irmão, foram indiciados por tortura, homicídio, tráfico de drogas e outros 12 crimes.
A operação resultou na prisão de um total de 10 pessoas até o momento, embora o inquérito policial aponte 11 indiciados. Entre os presos estão Bruno Roberto da Silva Lima, ex-namorado de Djidja, e Hatus Silveira, coach, detidos em 7 de junho durante uma nova fase da investigação. Também foram detidos dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família Cardoso, devido a inconsistências nos depoimentos.
Cleusimar e Ademar foram presos em 30 de maio, na avenida Jurunas, bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. Na mesma ocasião, Verônica da Costa Seixas, apontada como gerente do salão de beleza frequentado por Djidja, também foi detida. Mais tarde, a maquiadora do local, Claudiele Santos da Silva, entregou-se à polícia, sendo posteriormente liberada para prisão domiciliar devido à responsabilidade materna com uma criança menor de 12 anos.
Além de Claudiele, o cabeleireiro do salão, Marlisson Vasconcelos Dantas, também foi preso.
Recentemente, um dos funcionários da clínica veterinária envolvida teve sua prisão convertida para domiciliar pela Justiça do Amazonas, decisão tomada em 18 de junho.
Mais informações sobre o andamento das investigações serão detalhadas em uma coletiva de imprensa marcada para esta quinta-feira (20), na sede da Delegacia Geral.