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Fiocruz Registra Aumento de SRAG em Crianças e Adolescentes em São Paulo e Bahia, e Sinais de Estabilização em Outros Estados

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Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2024 – O novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta sexta-feira, aponta um aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de dois a 14 anos nos estados de São Paulo e Bahia. O relatório indica que o crescimento dos casos em ambos os estados está concentrado nessa faixa etária.

A análise também revelou um aumento nos casos de SRAG por Covid-19 entre os idosos em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Em termos de mortalidade, o vírus Influenza A tem predominado nas mortes registradas entre pessoas de 5 a 64 anos nas últimas semanas.

Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz), explicou que na Bahia, os dados laboratoriais sugerem que o aumento dos casos de SRAG está associado ao rinovírus. “Em São Paulo, ainda não conseguimos confirmar essa associação, mas dada a faixa etária afetada e o cenário epidemiológico, é provável que o rinovírus também esteja contribuindo para o aumento dos casos de SRAG no estado”, afirmou Portella.

O boletim observa que a redução geral dos casos de SRAG no país é atribuída à diminuição ou interrupção no crescimento de infecções por vírus sincicial respiratório (VSR) e Influenza A em diversas regiões.

O VSR continua a ser a principal causa de internação e óbitos em crianças menores de dois anos, embora tenha mostrado uma queda nas últimas semanas. O rinovírus também tem contribuído para a alta incidência de SRAG em crianças e adolescentes até 14 anos.

Portella destacou que em estados do Sul e Sudeste, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, onde a Influenza A havia mostrado sinais de aumento entre os idosos, já se observa uma interrupção desse crescimento. A redução de casos de VSR está mais consolidada na maioria do território nacional, com o Rio Grande do Sul, que anteriormente apresentava um aumento, agora mostrando sinais de estabilização.

O relatório da Fiocruz enfatiza a importância de monitorar essas tendências para ajustar as estratégias de saúde pública e responder adequadamente aos desafios epidemiológicos em curso.

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