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POLÍTICA

PF realiza operação em Manaus com foco em ex-secretários do governo Wilson Lima

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Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Federal realizou uma operação em Manaus, com alvos voltados para ex-secretários do governador do Amazonas, Wilson Lima. A ação se concentrou nos edifícios San Remo e Jardim Adrianópolis, onde foram realizadas buscas e apreensões.

No dia anterior, Wilson Lima exonerou três de seus principais secretários: Marcos Apolo, Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Armando Silva do Valle, após o vazamento de um vídeo intitulado “QG DO CRIME”. O vídeo, que veio a público na semana passada, revelou um suposto esquema de utilização de recursos públicos para favorecer a candidatura de Brena Dianá à prefeitura de Parintins.

A operação gerou grande repercussão no cenário político da capital amazonense e promete novos desdobramentos ao longo do dia. Mais informações serão divulgadas conforme o andamento da investigação.

Nota oficial do governo

O Governo do Amazonas informa que, diante dos fatos recentes e para que a Justiça possa realizar o trabalho de investigação que julgar necessário, o governador Wilson Lima está exonerando Fabrício Rogério Cyrino Barbosa e Marcos Apolo Muniz de Araújo, dos cargos de Secretário de Estado de Administração e Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa, respectivamente; e Armando Silva do Valle, do cargo de diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama).

O Governo do Estado reforça que, além de garantir a lisura das investigações, o ato tem como objetivo permitir que os citados se defendam de forma isonômica e justa. Ao final do processo legal de investigação, em se comprovando a inocência das partes, os mesmos retornam aos cargos.

Por fim, seguindo recomendação do Ministério Público do Estado (MPE-AM), o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Klinger Paiva, exonerou o tenente-coronel Jackson Ribeiro dos Santos do cargo de Comandante das Rondas Ostensivas Cândido Mariano e o capitão Guilherme Navarro Barbosa Martins, que integrava a Companhia de Operações Especiais (COE), que passam a realizar funções administrativas até o fim das investigações.

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Mantido por Jhony Souza