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POLÍTICA

Clima tenso: jantar entre Lula, STF e PGR é adiado diante de possível denúncia contra Bolsonaro

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A expectativa de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresente uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro nos próximos dias levou ao adiamento do jantar entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), inicialmente previsto para esta quarta-feira, 19 de fevereiro.

O encontro, que também incluiria a presença do procurador-geral da República, Paulo Gonet, visava promover um ambiente informal de diálogo entre os Poderes. No entanto, diante da iminência da denúncia, Gonet indicou que não compareceria para evitar críticas, o que resultou no adiamento do evento.

A denúncia em questão está relacionada a investigações sobre uma suposta trama golpista envolvendo Bolsonaro e aliados, com o objetivo de reverter o resultado das eleições de 2022. A Polícia Federal já formalizou acusações contra o ex-presidente e 36 outras pessoas por tentativa de golpe, atos contra o Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa. Cabe agora à PGR decidir sobre a apresentação formal das acusações ao STF, que determinará se Bolsonaro se tornará réu.

Este não é o primeiro adiamento do jantar entre Lula e os ministros do STF. O encontro original, planejado para o final de 2024, foi postergado devido a um acidente doméstico envolvendo o presidente. Desde então, esforços para remarcar a reunião enfrentaram desafios, agora intensificados pela proximidade da possível denúncia contra Bolsonaro.

A decisão de adiar o jantar reflete a sensibilidade do momento político e jurídico, buscando evitar interpretações equivocadas ou questionamentos sobre a imparcialidade das instituições envolvidas. A nova data para o encontro será definida conforme o desenrolar dos acontecimentos relacionados à denúncia e ao clima político em Brasília.

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Mantido por Jhony Souza