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NACIONAL

Concorrente é preso por incêndio em empresa de ônibus no Noroeste de BH

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A Polícia Civil prendeu, na tarde desta terça-feira (15), dois homens suspeitos de envolvimento no incêndio em uma garagem de ônibus no bairro Aparecida, na região Noroeste de Belo Horizonte. Um deles é dono de uma empresa de tranporte de passageiros concorrente.

Segundo informações da Polícia Civil, o empresário teria ido até o local junto com um primo que seria o responsável por jogar uma substância inflamável nos veículos, que pegaram fogo poucos minutos depois, como visto em imagens do circuito de segurança. O empresário teriado ficado em uma rua próxima da garagem, aguardando o comparsa para ajudá-lo durante a fuga.

Os agentes chegaram até o responsável pela fuga após conseguirem a placa do veículo dirigido por ele. Ele foi preso no início da tarde, no Centro de Belo Horizonte. Aos policiais, o empresário confessou que esteve no local, mas não informou o motivo. Já o primo, suspeito de incendiar os veículos, foi encontrado no bairro Capelinha, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Os dois envolvidos serão autuados por crimes de incêndio, com pena que pode chegar a seis anos de prisão e multa.

Investigação

A polícia apura duas linhas de investigação. Na primeira, a suspeita é de que a concorrência entre as duas empresas teria motivado o crime. A firma incendiada estaria oferecendo viagens para pessoas que compram mercadorias para revenda em São Paulo com um preço menor, o que estaria afetando as finanças da outra viação.

A outra possibilidade é que uma richa antiga dos dois empresários tenha motivado o ataque. Segundo a Polícia Civil, o homem detido já foi preso por tráfico de drogas e uma das testemunhas, à época, foi o dono da empresa que pegou fogo.

O incêndio foi registrado na manhã desta terça-feira (15). As chamas destruíram totalmente os 10 veículos que estavam no local e a coluna de fumaça preta foi vista por diversos pontos da capital mineira. Os Bombeiros só conseguiram controlar o fogo após 4 horas de trabalhos.

O empresário, que chegou em Belo Horizonte para tentar uma vida melhor na década de 1980, calcula um prejuízo de R$ 10 milhões.

Fonte: R7

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