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Após cassação de Dallagnol, governo faz post com imagem alusiva ao ‘PowerPoint da Lava Jato’; compare

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Foto: Foto 1: Reprodução — Foto 2: Reprodução

As redes sociais oficiais do governo federal publicaram, na manhã desta quarta-feira (17), uma postagem com imagem alusiva à apresentação feita por procuradores da operação Lava Jato para divulgar acusações contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2016.

O post foi feito um dia após a cassação do mandato do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), por tentativa de burlar a Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2022 (veja mais abaixo). Ele era o coordenador da Lava Jato no Paraná e foi o responsável por fazer a apresentação contra Lula, que ficou conhecida como o “PowerPoint de Dallagnol”.

A postagem desta quarta foi publicada no perfil Governo do Brasil no Instagram, Facebook e Twitter. A conta é um dos perfis oficiais que o Palácio do Planalto utiliza para divulgar ações do governo federal.

O post também foi republicado em outros perfis oficiais do governo, como o SecomVC e o Presidência da República, contas da Secretaria de Comunicação e da própria Presidência.

 Foto: Twitter/Reprodução

Outras postagens

Além da postagem do governo federal, parlamentares aliados de Lula também fizeram publicações com alusão ao “PowerPoint da Lava Jato” após a cassação de Dallagnol. Veja abaixo:

Foto: Twitter/Reprodução

Dallagnol condenado por slides

Lula processou Deltan por conta do episódio do PowerPoint. Em 2022, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o ex-procurador teria de indenizar o petista por dano moral, no valor de R$ 75 mil.

A defesa de Lula afirmou que Deltan agiu de forma abusiva e ilegal ao apresentar o petista como personagem de esquema de corrupção – o que configuraria um julgamento antecipado.

O PowerPoint usado por Deltan tinha o nome de Lula cercado por expressões como “petrolão + propinocracia”, “governabilidade corrompida”, “perpetuação criminosa no poder”, “mensalão”, “enriquecimento ilícito”, “José Dirceu”, entre outros.

Fonte: G1

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