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Polícia Federal revela esquema de compra de hormônios com nomes de crianças em investigação sobre influenciador Renato Cariani

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Foto: Divulgação

Um relatório da Polícia Federal sobre a Operação Hinsberg, que colocou o influenciador fitness Renato Cariani (47) na mira da Justiça pelo suposto envolvimento com o tráfico de drogas, revelou outro esquema, que teria sido praticado em 2017, envolvendo o uso de nomes de crianças para a compra de “hormônios de crescimento”.

Segundo documentos obtidos pela CNN, o relatório da PF apresentou interações entre o influencer e amigos que o acompanharam ao longo da empreitada empresarial.

Sobre a utilização de nomes de crianças para a compra de hormônios, frequentemente usados no mundo fitness para o ganho de massa muscular, a PF apontou que Renato se associou a uma amiga identificada como Elen Couto, para conseguir “receitas médicas e descontos, para a compra de Norditropin, mais conhecido como ‘GH’”.

Em uma das conversas destacadas no relatório, Renato solicita à amiga nomes de crianças para comprar mais “daquele medicamento”. Elen, por sua vez, se prontifica a cadastrar os nomes para que o influencer consiga adquirir os medicamentos com desconto. Quando Cariani questiona mais detalhes do cadastro, Elen demonstra certo constrangimento e menciona que pegou dados dos alunos dela. O relatório sugere a possibilidade das receitas enviadas por Renato a Elen terem uma “finalidade diversa a de tratamento hormonal infantil”, destacando que o fato de Elen ter afirmado que utilizou dados de alunos para fins de cadastro “reforça os indícios de falsidade dessas receitas”.

Os diálogos entre a dupla não são o foco da investigação federal sobre o desvio de produtos químicos, mas foram utilizados para reforçar a tese da relação entre Cariani e a amiga, uma vez que ela já trabalhou com o influencer na Anidrol Produtos para Laboratórios.

Os documentos mostram que entre 2014 e 2020, substâncias químicas, que poderiam produzir 15 toneladas de crack, saíram irregularmente da empresa do influencer.

Na última sexta-feira (16), a Justiça de São Paulo aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, tornando o influenciador Renato Cariani réu no processo em que é acusado de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), outras quatro pessoas também responderão à Justiça pelos mesmos crimes.

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Mantido por Jhony Souza