POLÍCIA
Polícia e Comando Vermelho Intensificam Busca por Suspeitos no Caso de Homicídio de Motorista em Manaus
Os suspeitos envolvidos no espancamento que resultou na morte de Jones Mota Lopes, de 55 anos, na madrugada da última quarta-feira (28), estão sendo intensamente procurados pela Polícia Civil e pelo Comando Vermelho no Amazonas. O homicídio ocorreu na avenida Autaz Mirim, no bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus, após uma colisão de trânsito envolvendo cerca de 30 motociclistas.
Entre os suspeitos, dois nomes se destacaram nas últimas horas. O primeiro é Matheus, conhecido pelo apelido “Talibã”. O Comando Vermelho (CV), uma das facções criminosas mais poderosas do estado, divulgou imagens de Talibã e exigiu que ele se apresente para prestar “esclarecimentos” sobre o crime. Em um comunicado publicado nas redes sociais, o CV informou que Matheus deve comparecer ao “conselho das dívidas”, um tribunal interno da facção, para explicar sua participação no assassinato. “Procurado para prestar esclarecimentos no conselho das dívidas. Quem souber o paradeiro, segure ou informe um de nossos conselheiros CV-RL-AM”, diz o texto divulgado pela facção.
O outro nome em destaque é Luan, conhecido como “Pestinha”. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o sargento da Polícia Militar Alexandre Salazar fez um apelo direto para que Pestinha se entregue às autoridades. O PM ressaltou que Pestinha possui uma extensa ficha criminal e já responde por vários homicídios, além do caso de Jones Mota Lopes.
O espancamento brutal que culminou na morte de Jones Mota Lopes gerou grande comoção na capital amazonense. A família da vítima, ainda em luto, clama por justiça e pede que todos os responsáveis sejam devidamente punidos pelos atos de violência. Jones era conhecido por sua dedicação ao trabalho e por sua convivência pacífica com a comunidade.
Enquanto as forças de segurança intensificam a busca por Talibã, Pestinha e outros possíveis envolvidos, a tensão aumenta com a intervenção do Comando Vermelho no caso. Especialistas em segurança pública alertam para o risco de que os suspeitos possam ser capturados pela facção criminosa antes de serem detidos pela polícia, o que poderia resultar em punições severas ou até mesmo execuções. A situação continua a evoluir, e a polícia trabalha para evitar que a violência se intensifique ainda mais.
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