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POLÍCIA

Garçom Mata Delegado e Rouba Carro; Caso Revela Frieza e Sinais de Psicopatia

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Na manhã desta sexta-feira (6), o garçom Kayky Bastos Ferreira, de 20 anos, cometeu um latrocínio (roubo seguido de morte) ao assassinar o delegado aposentado Luiz Ricardo e Silva, de 58 anos, em Vicente Pires, Distrito Federal. O crime ocorreu enquanto a vítima dormia, e Kayky disparou três vezes na cabeça do delegado antes de seguir com sua rotina normal.

Durante o interrogatório, Kayky demonstrou falta de remorso e não conseguiu explicar as motivações para o crime. “Não sei por que matei. Eu tinha uma festa para organizar e nem imaginei que seria preso,” disse o garçom. Após o assassinato, Kayky usou os cartões de crédito da vítima para comprar bebidas e dirigiu o carro roubado do delegado, um Toyota Corolla, até seu local de trabalho. Ele também transportou colegas e mentiu à namorada, afirmando ter “comprado” o veículo.

O delegado Pablo Aguiar, da 38ª Delegacia de Polícia de Vicente Pires, que investiga o caso, afirmou que Kayky apresenta sinais de psicopatia. Aguiar relatou que o garçom agiu de forma tranquila após o crime, como se nada tivesse ocorrido. “Ele guardou a arma na mochila, pegou dinheiro, cartões de crédito e foi trabalhar,” informou Aguiar.

Na noite anterior ao assassinato, Kayky acompanhou Luiz Ricardo até a casa da mãe do delegado para buscar mantimentos. Na manhã do crime, por volta das 7h, Kayky tomou um copo de água, pegou a pistola .40 do delegado e disparou três vezes contra a cabeça da vítima enquanto ainda estava na cama. Após o crime, ele utilizou o carro do delegado e seguiu sua rotina normalmente, sem demonstrar arrependimento.

O corpo de Luiz Ricardo foi encontrado na noite de sexta-feira, após familiares notarem sua ausência. O carro, a arma e o dinheiro roubados foram localizados mais tarde no Gama, onde Kayky foi preso em uma operação conjunta da 38ª DP e da Polícia Militar do DF (PMDF). O suspeito foi levado sob custódia e enfrentará acusações de latrocínio.

Kayky e Luiz Ricardo tinham um relacionamento anterior, e haviam tomado açaí juntos no dia anterior ao crime. Câmeras de segurança registraram Kayky deixando a casa do delegado dirigindo o Corolla pouco antes das 8h, o que foi crucial para sua identificação e prisão.

O caso continua sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal.

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Mantido por Jhony Souza