NACIONAL
Tribunal de Justiça de São Paulo nega pedido de Suzane von Richthofen para reduzir sessões de tratamento psiquiátrico
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou um recurso de Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato de seus pais em 2002, para diminuir a frequência de suas sessões de tratamento psiquiátrico e psicológico. Suzane, que cumpre sua pena em regime aberto desde o ano passado, é obrigada a participar semanalmente de consultas com um psicólogo e mensalmente com um psiquiatra no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
A Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista havia solicitado à Justiça, três meses atrás, a redução das sessões, alegando que Suzane não apresentava queixas ou sinais de transtornos mentais. No entanto, o juiz Carlos Scala de Almeida negou o pedido, e Suzane recorreu.
A 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça manteve a decisão, com o desembargador Damião Cogan reconhecendo os progressos de Suzane, mas ressaltando que as sessões são essenciais para sua reintegração social. O tribunal recomendou uma nova avaliação do quadro em seis meses.