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Mãe mostra a revolta por atitude de gestora de escola estadual, que puniu seu filho expondo-o ao sol quente por uma hora

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A dona de casa Irlanda Florino Ferreira, 34, não se conforma com o “castigo” imposto a seu filho, de 11 anos, estudante do CETI Washington Luiz Regis da Silva, que ficou exposto ao sol durante uma hora, por decisão da gestora Mary Sinara Serafim Mendes. Irlanda fez BO na Delegacia Especializada de Manacapuru, no dia 29 de maio, declarando que o seu filho apenas riu quando um coleguinha tropeçou ao passar ao seu lado. “Fiz o BO na terça-feira (29 de maio) e no dia primeiro de junho fomos à delegacia. A gestora levou testemunhas falsas para dizer que ela não tinha feito nada. Meu filho foi tirado do sol por uma pedagoga. Uma funcionária me confirmou que viu o meu filho ao sol. Meu filho sofre de asma, à noite passou mal e só então me contou o que aconteceu. Não estamos mais na época da escravidão”, afirma.
Irlanda explica que já levou o caso à Ouvidoria e à própria Secretaria de Educação. Além do Conselho Tutelar. Ela também revela que, na Ouvidoria, gravou um depoimento relatando a situação e deu permissão ao filho para fazer o mesmo. Sobre a situação escolar do filho, explicou que, depois do ocorrido, o filho não quis mais voltar a estudar no CETI. Com ajuda da Seduc (Secretaria Estadual de Educação), conseguiu transferência para outra escola. “Meu filho disse que estava com medo da gestora, por isso não queria voltar para a escola”, diz Irlanda, acrescentando que, ao saírem da Delegacia, a gestora ficou “debochando” dela.

Sem esconder a revolta, Irlanda garante que não deixará o caso passar em branco. “Quero que ela saia dessa profissão, porque essa profissão não é para ela. Meu filho apenas riu quando o coleguinha, que vinha correndo, tropeçou. E a gestora disse que ele não sabia se comportar e o colocou debaixo do sol. E outra coisa: por que ela não me telefonou? Por que não me avisou? Ela sabia o número do meu telefone. Podia ter ligado e explicado, mas não falou nada”, garante. De acordo com o Boletim de Ocorrência, ao explicar a natureza da denúncia, cita “Maus-tratos”.

Outro lado

Com informações do Blog Hiel Levi

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