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NACIONAL

“Nervosa e sem paciência”, diz marido sobre PM acusada de matar a irmã

A PM Rhaillayne Oliveira de Mello matou à tiros a própria irmã, Rhayna Mello, de 23 anos, em um posto de gasolina, em São Gonçalo.

Publicado

Presa por matar a própria irmã durante uma discussão no último sábado (2/7), em um posto de Gasolina em São Gonçalo, região metropolitana no Rio, a policial militar Rhaillayne de Oliveira de Mello estaria ultimamente muito “nervosa e sem paciência” por conta de problemas financeiros.

No domingo, a Justiça do Rio de Janeiro converteu a prisão em flagrante em preventiva da PM Rhaillayne de Oliveira de Mello, acusada de matar a irmã Rhayna Mello, de 23 anos.

Segundo informações de O Globo, o marido disse que Rhaillayne esteve em casa de madrugada para pegar a pistola que usou no homicídio da própria irmã, horas antes do crime.
Leonardo disse em depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói, que estava com a PM há cerca de um ano e meio e que ela teria saído na noite de sexta-feira (1/7) para uma festa de família.
Ele conta que Rhaillayne voltou para casa por volta das 3h e pegou algo que ele não conseguiu identificar no momento. Horas depois, Leonardo disse que recebeu uma ligação de sua sogra, dizendo que a PM estava muito nervosa, discutindo com ela e outra irmã, cerca de 40 minutos depois.

Nesse momento, Leonardo levantou para procurar uma Glock calibre ponto 40, que pertence à PM e estava acautelada com Rhaillayne, mas não encontrou a arma.
Minutos depois, por volta das 4h, Leonardo recebeu ligação de uma outra irmã, dizendo que Rhaillayne estava muito nervosa. Por volta das 4h30, o PM foi atrás da esposa em bares.

Armada

Ele encontrou Rhaillayne bebendo sozinha, aparentemente calma e se negou a voltar para casa. Leonardo contou à polícia que percebeu que a esposa estava armada.
Cerca de 3h depois, Leonardo recebeu uma outra ligação dizendo que a PM estava transtornada. Ele foi até o local onde ela estava, e viu a PM discutindo com Rhayna Mello, muito embreagada. A briga virou confronto físico, minutos depois.

Ele tentou separar as irmãs, mas a PM começou a atirar em direção a Rhayna. Leonardo não soube dizer à polícia quantos tiros foram.

Quando Rhaillayne parou de atirar, Rhayna partiu para cima da PM. Nesse momento, Leonardo ouviu o disparo que atingiu a vítima. Em seguida, ela caiu no chão.

Leonardo deu voz de prisão à esposa, pegou a arma e a levou de carro à 73ª DP, Neves. Em seguida, o caso foi depois encaminhado para a DH de Niterói.

Fonte: Metrópoles