Estamos nas Redes

Publicidade

NACIONAL

Combustível e passagem de avião: veja o que fez IPCA recuar em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo apontou uma deflação de 0,36% no mês de agosto. Índice é o menor para o mês desde 1998.

Publicado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontou, na segunda queda consecutiva, deflação de 0,36% no mês de agosto. O resultado, que indica a maior queda do índice para o mês em 24 anos, foi impulsionado pelo setor de transportes, em especial, o recuo nos preços dos combustíveis.

As variações negativas destes itens refletem a redução nos preços praticados nas refinarias da Petrobras e também a redução das alíquotas de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), aplicada a partir da Lei Complementar nº 194, de 2022, sancionada no fim de junho.

Em agosto, os preços dos quatro combustíveis pesquisados caíram. O preço da gasolina nas refinarias, naquele mês, foi reduzido em R$ 0,18/litro. Os valores das passagens aéreas também diminuíram 12,07%, após quatro meses de altas.

De acordo com o IBGE, o preço da gasolina teve queda com impacto mais intenso, de 11,64%. Além dele, o valor do gás veicular caiu 2,12%; do óleo diesel 3,76%; e do etanol 8,67%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, dois apresentaram deflação em julho, enquanto os outros sete tiveram alta de preços. O resultado do mês foi influenciado principalmente pelos custos dos grupos transportes (-0,72%) e habitação (-0,06%).

Houve também variação negativa no grupo Comunicação (-1,10%). Isso se deve especialmente à redução nos planos de telefonia fixa (-6,71%) e de telefonia móvel (-2,67%). Já em Saúde e cuidados pessoais (1,31%), os destaques foram os itens de higiene pessoal (2,71%) e do plano de saúde (1,13%). Nesse último caso, aconteceu a incorporação da fração mensal referente ao reajuste de 15,50% autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar aos planos novos.

Veja a inflação de julho para cada um dos grupos pesquisados:

Alimentação e bebidas: 0,05%

Habitação: 0,02%

Artigos de residência: 0,02%

Vestuário: 0,08%

Transportes: -0,72%

Saúde e cuidados pessoais: 0,17%

Despesas pessoais: 0,05%

Educação: 0,03%

Comunicação: -0,06%

Fonte: Metrópoles

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *