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INTERNACIONAL

Operação de Repatriação Brasileira de Gaza prossegue: mais 32 cidadãos retornam

Publicado

Foto: REUTERS

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta quinta-feira, 21, a saída de mais 32 brasileiros e seus familiares próximos da Faixa de Gaza. O grupo, que deixou a região, já se encontra no Egito e está programado para seguir rumo à capital Cairo, acompanhado por uma equipe da embaixada brasileira.

A terceira operação de repatriação organizada pela Força Aérea Brasileira (FAB) teve início pela manhã com destino ao Aeroporto Internacional do Cairo. Este movimento acontece em meio ao conflito desencadeado após o ataque terrorista do Hamas, em 7 de outubro, e é o terceiro voo de resgate realizado desde então.

Além dos cidadãos resgatados, o avião da FAB transportou uma carga de seis toneladas de ajuda humanitária providenciada pelo Brasil. Essa carga inclui itens vitais como purificadores de água, painéis solares e equipamentos de geração de energia. A previsão é que o avião chegue ao Egito ainda nesta quinta-feira à noite, retornando com os brasileiros repatriados, cujo desembarque em Brasília está previsto para a manhã de sábado.

Desde o início do conflito, um total de 1.525 brasileiros foram repatriados, com 1.413 provenientes de Israel, 80 da Faixa de Gaza e outros 32 da Cisjordânia, território palestino também afetado pela escalada de violência durante a guerra.

A entrada de ajuda humanitária em Gaza, por meio da fronteira terrestre, recebeu autorização de Israel na semana passada, em resposta à pressão internacional diante do dramático cenário humanitário que atinge os civis no enclave. Esse apelo ganhou reforço dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

O conflito, em curso desde outubro, teve início com um ataque sem precedentes do Hamas, resultando na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 240 como reféns em Israel. Em retaliação, Tel Aviv tem realizado constantes bombardeios no enclave e uma incursão terrestre, declarando como objetivo “aniquilar” o grupo terrorista. Do lado palestino, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, relatou mais de 20 mil mortes em decorrência do conflito.

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