NACIONAL
Justiça de Alagoas Nega Pedido de Liberdade de Matheus Soares; matou filho de 4 anos com chumbinho

Maceió, 16 de agosto de 2024 – Nesta sexta-feira, a Justiça de Alagoas negou o pedido de liberdade para Matheus Soares Omena dos Santos, de 24 anos, acusado de matar seu filho, Anthony Levi, de apenas 4 anos, com veneno conhecido como “chumbinho”. A decisão foi tomada pelo juiz Kleber Barbosa Rocha, da 14ª Vara Criminal da Capital.
Contexto do Crime
O crime ocorreu no dia 27 de maio deste ano e chocou a comunidade de Maceió. Matheus confessou ter envenenado seu filho com o veneno, supostamente como um ato de vingança contra sua ex-mulher, mãe da criança. De acordo com os relatos, ele misturou o veneno, que comprou por R$ 13, na papinha de Anthony, que estava sob seus cuidados naquela noite.
Na manhã seguinte, após uma atividade escolar no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Paulo Freire, localizado no bairro do São Jorge, Anthony começou a apresentar sintomas graves. Uma professora, preocupada com o estado da criança, acionou os funcionários da escola, que levaram o menino para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Infelizmente, apesar dos esforços médicos, Anthony não sobreviveu ao envenenamento.
Provas e Investigações
As imagens das câmeras de segurança foram fundamentais para a elucidação do caso. Elas mostraram Matheus levando o filho até a creche e, posteriormente, se despedindo dele antes de descartar um frasco com o veneno. A perícia confirmou que a substância encontrada no frasco foi a responsável pela morte da criança.
Decisão Judicial
A defesa de Matheus havia solicitado a revogação da prisão preventiva, mas o pedido foi negado pelo juiz Kleber Barbosa Rocha. O magistrado destacou a necessidade de manter a prisão preventiva para garantir a ordem pública, dada a gravidade do crime.
Próximos Passos
Matheus Soares Omena dos Santos continuará detido enquanto aguarda o prosseguimento do processo judicial. A decisão reflete a preocupação com a segurança pública e a gravidade das acusações enfrentadas pelo réu. A Justiça segue avaliando as evidências e os detalhes do caso para garantir que a verdade seja plenamente esclarecida.
