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Suzane von Richthofen: Empreendimento de ex-detenta sob suspeita de farsa

Publicado

Foto: Reprodução

Após cumprir metade de sua pena, Suzane von Richthofen, condenada em 2006 por planejar o assassinato dos próprios pais, foi liberada em janeiro de 2023 para cumprir o restante da pena em regime aberto. De acordo com a Lei de Execução Penal (LEP), manter-se no regime aberto requer um emprego fixo, e Suzane optou por empreender, abrindo seu próprio ateliê de costura em Angatuba, interior de São Paulo, chamado “Su Entrelinhas”.

Ela ganhou destaque nas redes sociais, atraindo mais de 50 mil seguidores em menos de um ano no Instagram. Suzane, que afirmava customizar pessoalmente sandálias, bolsas e estofados, conquistou fãs que chegavam a pedir autógrafos nas embalagens.

No entanto, recentemente, uma reviravolta revelou que sua empreitada pode ser uma farsa. Uma cliente, Pamela Siqueira, ao receber uma sandália customizada, descobriu que o produto vinha da cidade de Angatuba, onde Suzane tinha sua loja física, em vez de Bragança Paulista, onde a ex-detenta reside. Indignada, Pamela compartilhou sua frustração nas redes sociais, mas apagou a postagem por medo de retaliações de Suzane.

Descobriu-se que, desde que ficou grávida e mudou-se para Bragança Paulista, Suzane não estava mais produzindo os artigos de sua marca. As costureiras da loja, lideradas por sua ex-cunhada Josiely Olberg, assumiram a produção. Josi, que se apresenta como assistente pessoal de Suzane, foi quem manteve as redes sociais da ex-detenta e gerenciou o negócio enquanto ela estava fora da cidade.

Revelações sobre a falta de autenticidade nas ações de Suzane não são novidade. Desde o início, clientes questionavam se ela realmente produzia todos os itens mostrados nas redes sociais. Suzane chegou a enviar vídeos trabalhando para provar a autenticidade, mas as gravações cessaram desde que ela engravidou, tentando terceirizar a produção.

Essa não é a primeira vez que a “Su Entrelinhas” enfrenta críticas. O enfermeiro Diogo Castro, inicialmente encantado com os produtos, descobriu que Suzane só o contatava se ele fizesse mais compras. Sentindo-se enganado, Diogo expressou seu descontentamento nas redes sociais, descrevendo a loja como uma fraude.

As revelações recentes colocam em dúvida a sinceridade do empreendimento de Suzane von Richthofen, destacando a delicada linha entre a ressocialização de ex-detentos e a responsabilidade na reinserção na sociedade.

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