Polícia e família divergem sobre morte de jovem encontrado na orla do São Raimundo, em Manaus

Subcomandante promete investigação, enquanto amigos e familiares protestam e pedem respostas

“Se houver algum desvio de conduta por parte dos nossos policiais, com certeza nossa corporação não coaduna com esse tipo de coisa”, declarou o subcomandante-geral da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), coronel Thiago Balbi, nesta quarta-feira (30), sobre o caso da morte do jovem Romário Júnior, de 23 anos, encontrado na última terça-feira (29) na orla do São Raimundo, na zona Oeste de Manaus.

De acordo com Balbi, os policiais militares da 5ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) receberam uma denúncia na noite de segunda-feira (28). A viatura da PM chegou a um beco sem saída na rua Virgílio Ramos, e as pessoas que estavam no local correram em direção ao rio.

“Um foi preso de imediato; dos que caíram na água, um retornou e se entregou, o outro não foi encontrado. Esses dois foram conduzidos para a delegacia. A partir do encontro do corpo no outro dia, a polícia técnico-científica, a Polícia Civil e a nossa Corregedoria estão trabalhando em conjunto para saber o que aconteceu”, afirmou o subcomandante-geral da PMAM.

Causa Indeterminada

Conforme informações do Instituto Médico Legal (IML), o cadáver de Romário estava semi-esqueletizado (em processo de decomposição) e a causa da morte ainda é indeterminada.

Protesto

Familiares e amigos do jovem Romário Júnior protestaram na noite desta terça-feira (29). Eles acusaram um policial militar de ter atirado no jovem, que, segundo testemunhas, estava no local bebendo refrigerante com amigos após uma partida de futebol.

Fonte: Acrítica